| Arquivado em: RESENHAS.
• ISBN: 9788501109811
• Editora: Record
• Ano de Lançamento: 2017
• Número de páginas: 350
• Classificação: Bom
Submarino| Compare os Preços
Desde que a Editora Record divulgou o lançamento da Trilogia dos Príncipes da autora Elizabeth Hoyt, essa que vos escreve ficou bastante curiosa. Afinal, não é segredo para ninguém que sou fã de romances de época. E apesar da história de O Príncipe Corvo não ser ao todo que eu esperava, gostei bastante da forma como autora construiu os personagens.
Anna Wren é uma jovem viúva que precisa desesperadamente de um trabalho para manter a casa onde vive com a sogra e mais uma ajudante. Anna sabe que a sociedade do pequeno vilarejo onde mora, pode não ver com bons olhos uma mulher de sua posição trabalhando fora de casa. Mas entre a opinião dos outros e o pão de cada dia, ela fica com a segunda opção e parte em busca de uma ocupação digna que possa exercer. A oportunidade surge depois que dois dos secretários do temível conde de Swartingham deixam a mansão Ravenhill do dia para noite.
Edward de Raaf é conhecido pelo seu humor nada amigável, porém de alguma forma Anna consegue lidar com o temperamento rude do conde. Tudo parece estar resolvido para ambos os lados. Anna consegue um emprego digno para sustentar a sua casa e Edward um secretário, ou melhor, dizendo secretária competente que não saí correndo por causa dos berros dele. Só que a relação que devia ser apenas profissional, aos poucos com a convivência acaba se transformando em algo mais forte.
O conde de Swartingham sabe que não deve nutrir os pensamentos pecaminosos que vem a sua mente sempre que Anna está por perto. Por isso, ele busca encontrar um “certo alivio” da tentação longe de casa. Mas Anna não fica nada feliz com isso e decide que se o conde vai procurar diversão na cama de alguma dama, que a dama em questão seja ela. Mas será que uma única noite de amor vai ser o suficiente para aplacar a paixão que surgiu na sombria Ravenhill?
Um dos pontos que mais me chamou a atenção em O Príncipe Corvo é que ao contrário da maioria dos livros do estilo, aqui os protagonistas são mais maduros o que dá a narrativa um tom mais “adulto”, por assim dizer. Além disso, ao apresentar um protagonista que foge completamente do estereótipo de príncipe encantado, Elizabeth Hoyt acaba dando um toque mais real e “humano” para sua história. Gostei muito do modo como à autora desenvolveu a personalidade da Anna. Tipo, ela não está preocupada com o que vão falar dela e age sempre conforme a sua consciência, mesmo que às vezes isso signifique quebrar as regras da sociedade. Anna sabe o que quer, e não está disposta abaixar a cabeça nem mesmo para Edward.
Porém, apesar desses dos pontos positivos, a obra de Elizabeth Hoyt não apresenta nada de muito novo. A narrativa é aquele clichê previsível que em muitos momentos peca por detalhes desnecessários. Na verdade o que realmente prendeu a minha atenção durante a leitura foram os trechos conto do Príncipe Corvo presentes no começo de cada capítulo. Esse conto, não só dá nome ao livro como desempenha um papel bem interessante na narrativa como um todo.
Como comentei no começo da resenha, ao iniciar a leitura eu esperava uma história e acabei encontrando algo um pouco diferente. Gostei de uns pontos e de outros não gostei tanto assim. No fundo a impressão que fiquei é que a autora tentou fazer uma releitura de A Bela e Fera com uma pegada mais sensual e sombria, que até funcionou bem. Porém deixou aquela incomoda sensação que podia ter sido melhor.
Apesar do enredo clichê e de alguns pontos fracos em seu enredo, O Príncipe Corvo traz um começo promissor para a trilogia de Elizabeth Hoyt. E é importante ter em mente que aqui a narrativa pende mais para o lado erótico do que para o romance gracinha. E talvez, justamente por estar esperando algo mais parecido com os romances de época açucarados é que terminei a leitura um pouquinho “decepcionada”. Mas, faz parte (...).
Este livro foi recebido como cortesia para resenha. |
• ISBN: 9788501109811
• Editora: Record
• Ano de Lançamento: 2017
• Número de páginas: 350
• Classificação: Bom
Submarino| Compare os Preços
Sinopse: Trilogia dos Príncipes – Livro 01.
Anna Wren está tendo um dia difícil. Depois de quase ser atropelada por um cavaleiro arrogante, ela volta para casa e descobre que as finanças da família, que não iam bem desde a morte do marido, estão em situação difícil. Em que ela deve fazer o inimaginável. E encontrar um emprego. O conde de Swartingham não sabe o que fazer depois que dois secretários vão embora na calada da noite. Edward de Raaf precisa de alguém que consiga lidar com seu mau humor e comportamento rude. Quando Anna começa a trabalhar para o conde, parece que ambos resolveram seus problemas. Então ela descobre que ele planeja visitar o mais famoso bordel em Londres para atender a suas necessidades “masculinas”. Ora! Anna fica furiosa — e decide satisfazer seus desejos femininos… com o conde como seu desavisado amante. Ao descobrir que o conde de Swartingham visita um bordel para atender suas “necessidades masculinas”, Anna Wren decide satisfazer seus desejos femininos... com o conde como seu amante.
Anna Wren está tendo um dia difícil. Depois de quase ser atropelada por um cavaleiro arrogante, ela volta para casa e descobre que as finanças da família, que não iam bem desde a morte do marido, estão em situação difícil. Em que ela deve fazer o inimaginável. E encontrar um emprego. O conde de Swartingham não sabe o que fazer depois que dois secretários vão embora na calada da noite. Edward de Raaf precisa de alguém que consiga lidar com seu mau humor e comportamento rude. Quando Anna começa a trabalhar para o conde, parece que ambos resolveram seus problemas. Então ela descobre que ele planeja visitar o mais famoso bordel em Londres para atender a suas necessidades “masculinas”. Ora! Anna fica furiosa — e decide satisfazer seus desejos femininos… com o conde como seu desavisado amante. Ao descobrir que o conde de Swartingham visita um bordel para atender suas “necessidades masculinas”, Anna Wren decide satisfazer seus desejos femininos... com o conde como seu amante.
Desde que a Editora Record divulgou o lançamento da Trilogia dos Príncipes da autora Elizabeth Hoyt, essa que vos escreve ficou bastante curiosa. Afinal, não é segredo para ninguém que sou fã de romances de época. E apesar da história de O Príncipe Corvo não ser ao todo que eu esperava, gostei bastante da forma como autora construiu os personagens.
Anna Wren é uma jovem viúva que precisa desesperadamente de um trabalho para manter a casa onde vive com a sogra e mais uma ajudante. Anna sabe que a sociedade do pequeno vilarejo onde mora, pode não ver com bons olhos uma mulher de sua posição trabalhando fora de casa. Mas entre a opinião dos outros e o pão de cada dia, ela fica com a segunda opção e parte em busca de uma ocupação digna que possa exercer. A oportunidade surge depois que dois dos secretários do temível conde de Swartingham deixam a mansão Ravenhill do dia para noite.
Edward de Raaf é conhecido pelo seu humor nada amigável, porém de alguma forma Anna consegue lidar com o temperamento rude do conde. Tudo parece estar resolvido para ambos os lados. Anna consegue um emprego digno para sustentar a sua casa e Edward um secretário, ou melhor, dizendo secretária competente que não saí correndo por causa dos berros dele. Só que a relação que devia ser apenas profissional, aos poucos com a convivência acaba se transformando em algo mais forte.
O conde de Swartingham sabe que não deve nutrir os pensamentos pecaminosos que vem a sua mente sempre que Anna está por perto. Por isso, ele busca encontrar um “certo alivio” da tentação longe de casa. Mas Anna não fica nada feliz com isso e decide que se o conde vai procurar diversão na cama de alguma dama, que a dama em questão seja ela. Mas será que uma única noite de amor vai ser o suficiente para aplacar a paixão que surgiu na sombria Ravenhill?
Um dos pontos que mais me chamou a atenção em O Príncipe Corvo é que ao contrário da maioria dos livros do estilo, aqui os protagonistas são mais maduros o que dá a narrativa um tom mais “adulto”, por assim dizer. Além disso, ao apresentar um protagonista que foge completamente do estereótipo de príncipe encantado, Elizabeth Hoyt acaba dando um toque mais real e “humano” para sua história. Gostei muito do modo como à autora desenvolveu a personalidade da Anna. Tipo, ela não está preocupada com o que vão falar dela e age sempre conforme a sua consciência, mesmo que às vezes isso signifique quebrar as regras da sociedade. Anna sabe o que quer, e não está disposta abaixar a cabeça nem mesmo para Edward.
Porém, apesar desses dos pontos positivos, a obra de Elizabeth Hoyt não apresenta nada de muito novo. A narrativa é aquele clichê previsível que em muitos momentos peca por detalhes desnecessários. Na verdade o que realmente prendeu a minha atenção durante a leitura foram os trechos conto do Príncipe Corvo presentes no começo de cada capítulo. Esse conto, não só dá nome ao livro como desempenha um papel bem interessante na narrativa como um todo.
Como comentei no começo da resenha, ao iniciar a leitura eu esperava uma história e acabei encontrando algo um pouco diferente. Gostei de uns pontos e de outros não gostei tanto assim. No fundo a impressão que fiquei é que a autora tentou fazer uma releitura de A Bela e Fera com uma pegada mais sensual e sombria, que até funcionou bem. Porém deixou aquela incomoda sensação que podia ter sido melhor.
“– Você está sugerindo que estou mentido?
– Ora, sim, docinho, acho que estou. Você parece ter uma facilidade inata para mentir.”
– Ora, sim, docinho, acho que estou. Você parece ter uma facilidade inata para mentir.”
Apesar do enredo clichê e de alguns pontos fracos em seu enredo, O Príncipe Corvo traz um começo promissor para a trilogia de Elizabeth Hoyt. E é importante ter em mente que aqui a narrativa pende mais para o lado erótico do que para o romance gracinha. E talvez, justamente por estar esperando algo mais parecido com os romances de época açucarados é que terminei a leitura um pouquinho “decepcionada”. Mas, faz parte (...).
apesar desse enredo não ter chamado muito a minha atenção, fica a dica!
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Hello! Tudo bem?
ResponderExcluirNão conhecia esse livro, e não curto muito romances antigos, mas adorei a resenha.
Obrigada pelo comentário lá no meu blog.
Volte sempre :3
~ miiistoquente
Olá, Ariane!
ResponderExcluirDesde que vi o lançamento dessa trilogia, fiquei com interesse em ler. Romances de época, até um tempo atrás, era meu gênero literário favorito, mas comecei a ler tanto "mais do mesmo" que enjoei um pouco. Por isso, dei um tempo nos romances de época nesses últimos 6 meses e espero voltar a ler esse tipo de livro em breve!
Gostei do fato da autora trazer personagens mais reais, mais humanos. Acho que isso falta, às vezes, para a história ser mais crível. Beijos
Versos e Notas
Olá, quando lançou o livro achei a capa muito linda mais não me interessei pela sinopse não gosto muito do gênero. Mais quem sabe eu possa ler. ;)
ResponderExcluirwww.mundofantasticodoslivros.blogspot.com
Oi, Ane
ResponderExcluirEu amei o livro. Curioso que, ao contrário de você, consegui enxergar além e ver inovação. Mas é aquela coisa... é um gênero que não tem muito para onde fugir. Eu já sabia dessa pegada mais sexual, e como eu curto eu aproveitei! Hahahah
Estou com os outros dois aqui pra ler, espero que sejam ainda melhores.
Beijos
- Tami
http://www.meuepilogo.com
Oi Ane,
ResponderExcluirPena que o livro é um pouquinho clichê. Eu acabo preferindo os romances de época mais açucarados mesmo rsrs.
Mas pretendo dar uma chance ao livro.
Bjs
http://diarioelivros.blogspot.com.br
Oi Ane
ResponderExcluirNo momento estou lendo O príncipe Leopardo e estou curtindo até agora. Mas concordo com as suas ressalvas, é um tanto clichê e não traz nada muito novo.
Beijinhos
https://diariodeincentivoaleitura.blogspot.com.br/
Já li maravilhas desse livro, mas também já li coisas menos positivas, acho que como faz parte de uma trilogia, tem aquele gosto de "queria mais".
ResponderExcluirMRS. MARGOT
Oi Ane! Infelizmente, faz parte mesmo. :( Nunca li esse livro, e também não faz exatamente meu estilo de livro.
ResponderExcluirBeijo!
www.controversos.com
Amei a resenha, eu sempre digo que vou começar a ler romance de época e nunca começo. Vou procurar esse
ResponderExcluirBeijos
lolamantovani.blogspot.com.br
Oi Ane,
ResponderExcluirVocê tem uma opinião parecidíssima com a da minha mãe.
Ela também achou o livro clichê e sem nada novo. Apenas bom. :(
E olha que temos a trilogia toda aqui em casa... Desanimador!
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com.br
Ai que pena que você ficou um pouco decepcionada, não faz muito meu estilo mas parece ser interessante a leitura.
ResponderExcluirwww.vestindoideias.com
Oi, Ane!
ResponderExcluirConfesso que o que me afugentou desse livro foi a capa hahaha não acho nada atraente. No entanto, sua resenha me deu uma perspectiva completamente diferente da obra, e encontrei nela o romance de época que tanto gosto. Como faz tempo que não leio algo do gênero, capaz que não vou me incomodar com o fato de ser clichê, então vou me aventurar por O principe corvo assim que possível!!
xx Carol
http://caverna-literaria.blogspot.com.br
Oi! Adorei sua resenha, estou aguardando para ler, porque quero comprar o segundo antes. Mas, o que me atraiu na história foi justamente o toque mais maduro dos personagens e uma protagonista mais independente e que não liga para opiniões alheias. Bjos ❤
ResponderExcluirClick Literário
Olá, Ane.
ResponderExcluirEu terminei esse livro ontem e diferente de você eu amei. Achei que ele fugiu dos clichês que estou acostumada nos livros do gênero. E sobre eles agirem como adultos foi um dos pontos fortes do livro.
Prefácio
Oi Ane, tudo bem?
ResponderExcluirAchei legal a autora ousar um pouco, porque acho a maioria dos romances de época muito semelhantes: é um romance açucarado meio proibido com cenas eróticas em algum determinado momento.
Acho que leria pra conferir se gosto! =)
Beijos,
Priih
http://infinitasvidas.wordpress.com
Oi Ari, que pena que vc se decepcionou um pouco. Eu não estava esperando nada da obra então mesmo com todos os clichês acabei curtindo!
ResponderExcluirBjs, Mi
O que tem na nossa estante