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Quem me conhece, sabe que busco evitar a leitura de livros que se tornam os “queridinhos” do momento entre muitos leitores. Já tive experiências não tão boas com livros assim e acabei ficando com a sensação de que a chata da história era eu, afinal todo mundo tinha amado o livro. Só que para minha surpresa, isso não aconteceu em A Troca da autora Beth O’Leary.
Acredito que começar a leitura sem grandes expectativas foi um dos grandes motivos para ao final me ver tão cativada pela narrativa e seus personagens. Beth O’Leary construiu uma história singela e que mesmo apelando para alguns clichês consegue mesclar drama, romance e situações divertidas de um modo encantador.
Acredito que começar a leitura sem grandes expectativas foi um dos grandes motivos para ao final me ver tão cativada pela narrativa e seus personagens. Beth O’Leary construiu uma história singela e que mesmo apelando para alguns clichês consegue mesclar drama, romance e situações divertidas de um modo encantador.
• ISBN: 9786555600438
• Editora: Intrínseca
• Ano de Lançamento: 2020
• Número de páginas: 352
• Classificação: ♥
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Sinopse:
Leena Cotton tem 29 anos e sente que já não é mais a mesma. Eileen
Cotton tem 79 e está em busca de um novo amor. Tudo de que neta e avó
precisam no momento é pôr em prática uma mudança radical. Então, para
colocar suas respectivas vidas de volta nos trilhos, as duas têm uma
ideia inusitada: trocar de lugar uma com a outra. Leena sabe que precisa
descansar, mas imagina que a parte mais difícil será se adaptar à
calmaria da cidadezinha onde a avó mora. Cadastrada em um site de
relacionamentos, Eileen por sua vez embarca na aventura com a qual sonha
desde a juventude. Dividindo o apartamento com dois amigos da neta, ela
logo percebe que na cidade grande suas ideias mirabolantes não são tão
complicadas assim. Ao trocar não só de casas, mas de celulares e
computadores, de amigos e rotinas, Leena e Eileen vão descobrir muito
mais sobre si mesmas do que imaginam. E se tudo der certo, talvez
destrocar não seja a melhor solução.
Quem vê a vida agitada de Leena em Londres, pode deduzir que ela está no auge de sua vida profissional e amorosa. Não que em partes isso não seja verdade, aos 29 anos Leena tem um emprego que adora, um namorado apaixonado e os melhores amigos que alguém gostaria de ter. Porém nos recantos mais escondidos do seu coração, ela sabe que algo não vai tão bem assim.
Quando Eileen tem um novo projeto, nada fica entre ela e seu objetivo. Após ser abandonada pelo marido, a senhora de 79 anos decide que está na hora de sair em busca de um novo amor, porém há um pequeno obstáculo. Todos os senhores solteiros da tranquila e simpática cidade onde Eileen mora, são seus velhos conhecidos e ela não se sente muito atraída por nenhum deles.
Após uma crise de pânico durante uma reunião importante, Leena é afastada por 2 meses do trabalho e durante uma visita a avó, ela descobre seu novo projeto e decide ajudá-la, criando um perfil para Eileen em um site de relacionamento.
Enquanto conversam sobre os rumos que a vida de ambas tomou, avó e neta percebem que precisam de medidas um tanto drásticas para colocar as coisas em ordem e alcançar suas metas. Afinal, Leena sabe que precisa se afastar de Londres para conseguir descansar, do mesmo modo que Eileen tem ciência que para encontrar um novo amor ela vai precisar explorar uma nova vizinhança.
Eis então que uma ideia absurda surge; e se elas trocassem de lugar pelos próximos meses? Eileen vai para Londres ficar no apartamento de Leena e viver uma aventura na cidade grande, e a neta fica em Hamleigh-in-Harksdale na pacata zona rural de Yorkshire cuidando de todos os outros projetos de sua avó. Mas será que elas vão conseguir se adaptar ao universo da outra? Conforme os dias se passam Leena e Eileen vão descobrindo que a felicidade constrói sua morada onde o amor existe.
Uma das reflexões que fiz durante a leitura de A Troca, me remeteu a uma das primeiras conversas que tive com o meu terapeuta, sobre como em alguns momentos de nossa vida para conseguir seguir em frente é necessário dar dois passos para trás. A trajetória que a Leena tem na narrativa em diversas ocasiões me relembrou essa conversa. A personagem se joga no trabalho na tentativa de evitar as lembranças que lhe causavam dor, mas isso apenas prolonga o seu sofrimento pela perda da irmã Carla, além de fragilizar a relação com Marian, sua mãe.
Confesso que demorei um pouco para me conectar com a personagem e ao final uma atitude dela me deixou bem desgostosa, mas em partes entendo as ações da Leena, pois fica muito claro que elas são fruto de suas próprias inseguranças e da necessidade que ela tem de tentar manter tudo sob controle. Foi gratificante ver a evolução da personagem e o modo como ela foi de redescobrindo e curando-se.
Já Eileen é uma personagem maravilhosa! Como alguém que cresceu em meio a pessoas da terceira idade e que por anos foi voluntária em asilos, logo nas primeiras páginas me vi completamente encantada por ela. Eileen é carismática, sábia e tão jovial que é praticamente impossível não desejar ter uma avó como ela.
Acompanhar suas aventuras por Londres, seu romance com Tod e o modo como ela consegue em tão pouco tempo causar mudanças positivas na vida de todos a sua volta, incluindo os amigos da neta Fitz, Martha e Bee sem dúvidas deixou meu coração mais quentinho. Além disso, a Patrulha do Bairro da qual Eileen é presidente em Hamleigh-in-Harksdale é mais um dos pontos altos da narrativa. Ver a sua preocupação com o bem-estar de todos ao mesmo tempo em que tem medo de ser invasiva, a torna ainda mais cativante.
Apesar da história como um todo ter um clima leve, a autora soube como inserir temas mais “pesados” como o luto, relacionamento abusivo, codependência amorosa, os perigos a que todos nós estamos expostos no mundo virtual e o sentimento de solidão e inadequação ao novo muito comum em alguns idosos.
Gostei muito da construção da amizade da Leena com o Arnold e o modo como a autora conduz a relação dela com Jackson. Mesmo que no contexto geral tudo possa parecer bem clichê, Beth O’Leary soube como dar um toque de emoção ao previsível e nos deixar na torcida por um final feliz.
“—Às vezes, é mais fácil ficar com raiva do que ficar triste...”.
Ao começar de forma despretensiosa a leitura de A Troca, esperava apenas encontrar uma leitura leve no melhor estilo Sessão da Tarde e em parte, foi exatamente isso que encontrei. Mas à medida que fui me envolvendo com a história, a cada capítulo me sentia mais conectada com os personagens e seus sentimentos e inseguranças.
Admito com muita alegria que acabei “mordendo a língua”, pois de verdade eu estava com bastante receio de não gostar tanto assim da história e no final simplesmente amei. Tanto que já vou colocar Teto para Dois, da mesma autora na minha lista de futuras leituras. Não me decepcione viu, dona Beth O’Leary.
Oi Ane! Eu demorei para ler Teto Para Dois por ter sido um queridinho, mas aconteceu comigo o mesmo que com você. Estava receosa demais e por fim acabei amando a obra. A Troca entro na lista de imediato, estou ansiosa para ver ser esta obra também vai me encantar. Bjos!! Cida
ResponderExcluirMoonlight Books
oi, tudo bem?
ResponderExcluirsempre leio resenhas bem positivas acerca dessa obra, mas ainda não dei uma chance a ela. também tenho um certo receio de não ser uma leitura tão satisfatória p/ mim, mas espero poder tirar minhas próprias conclusões sobre esse livro ainda neste ano. adorei a sua resenha!
abraços,
jurista geek
Olá,
ResponderExcluirEu até consegui o audiobook dele, mas minha mente e audiobook não se dão muito bem ainda. haha
Eu adorei o fato do destaque para uma personagem acima dos cinquenta anos, após que traz boas lições e um conforto que a gente anda precisando mesmo em leituras.
até mais,
Canto Cultzíneo
Conheci a escrita da autora em Teto Para Dois e estou animada para ler esse. Adorei a premissa e a cada resenha que vejo, me anima mais haha.
ResponderExcluirBjs
Imersão Literária
Oi, Ane! Tudo bom?
ResponderExcluirEu achei que nada superaria Teto para Dois, aí li esse! Ai como eu amei tudo. A Patrulha, a relação das duas, os dramas familiares. É tudo tão tão bom que tô ansiosa pra ver como vai ficar na adaptação!
Beijos, Nizz.
www.queriaestarlendo.com.br
Oi, Ariane. Como vai? Me parece ser uma obra excelente, não é mesmo? Fiquei com vontade de conhecer esta história mais de perto. Ótima resenha. Abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Eu também já quebrei muito a cara quando o assunto é livros populares de autores que não conheço hahah hoje em dia tento ler resenhas de pessoas com gostos similares ao meu e ver o que acharam e tenho certa tendência a dar uma chance. Estou bastante interessada nesse livro. Ainda não li nada da autora, mas a ideia que passa na sinopse me traz o sentimento de que preciso ler. As vezes eu me sinto assim com certa intuição. Adorei sua resenha e acho que a leitura também me trará reflexões.
ResponderExcluirOie, tudo bem?
ResponderExcluirEsse livro está na minha listinha, gostei bastante de Teto para Dois, espero gostar desse tb!
Blog Entrelinhas
Olá Ane,
ResponderExcluirEu tenho a mesma sensação dos queridinhos e acredito que por isso também tenho evitado esse livro. Diferente de você, já li Teto para dois, antes de ganhar a fama dele, e gostei demais. Acho que pela fama dele eu estou esperando para ler esse, apesar de tantos elogios como o seu. Medo de amar um e me decepcionar com o outro ainda é grande.
Beijo!
www.amorpelaspaginas.com
É tão bom quando a gente se surpreende com uma leitura, né? Amei a capa desse livro! <3
ResponderExcluirhttps://www.kailagarcia.com
Olá, Ane.
ResponderExcluirEu comprei a caixa do Intrínsecos com esse livro mas estou esperando as expectativas baixarem para eu ler. Diferente de você já li Teto para dois e amei, por isso já espero muito desse livro hehe. Mas logo leio ele e espero amar também.
Prefácio
Oi Ariane,
ResponderExcluirVi muitas resenhas como a sua, de que as pessoas tem gostado mais de uma personagem do que a outra. Na verdade, tenho visto várias resenhas dessa autora e já estou com vontade de experimentar essa leitura.
Bjos
https://www.kelenvasconcelos.com.br/
Oi Ane, sua linda, tudo bem?
ResponderExcluirLá no blog a Duda leu teto para dois, e sentiu que o início foi complicado, mas ela insistiu e depois acabou gostando do livro. Tomara que você goste também. Pelo o que você contou, acho que vou acabar me divertindo e me apaixonando pela avó dela, risos.. Deve ser muito legal a busca dela em sites de relacionamentos. E que bom que apesar da leveza a autora aproveita para trabalhar temas importantes. Dica anotada! Adorei sua resenha!!!
beijinhos.
cila.
https://cantinhoparaleitura.blogspot.com/
Amei a resenha. Li esse livro depois de ter criado expectativas, ter deixado o tempo abaixar as expectativas e ter criando tudo de novo rs
ResponderExcluirEu gostei muito do meio para o final do livro, o começo foi bem lento e foi difícil me apegar as personagens.
beijos
https://www.dearlytay.com.br/
Ai eu amei demais essa história! Os velhinhos com certeza foi o auge da fofura no livro.
ResponderExcluirBeijos
Balaio de Babados
Oi, Ane
ResponderExcluirEu li Teto Para Dois e não gostei. Eu estou com este livro aqui, pois ele veio na caixa do Intrínsecos, mas estou com os dois pés atrás. Essa inserção de temas mais sérios no meio da leveza acontece também no outro e eu achei muito feito nas coxas, então saber que o padrão se repete me deixa mais ressabiada. Eu vou ler em dado momento, mas não sei quando. Vamos ver se tiro a má impressão que ficou.
Beijos
- Tami
https://www.meuepilogo.com
Fiquei tentada a ler futuramente!
ResponderExcluirBjxxx
Ontem é só Memória | Facebook | Instagram | Youtube
Oi Ane,
ResponderExcluirEU AMOOOOOOOOOOOOO!
Um dos meus livros favoritos da vida!!!! Gostei até mais do que Teto Para Dois.
A Beth sabe envolver, emocionar em uma história 'simples', gostosa!
Leio qualquer coisa dessa mulher! rs
beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oi Ane,
ResponderExcluirEu adorooo Teto para Dois! Achei a história tão maravilhosa que assim que saiu esse coloquei ele na listinha.
Espero gostar da história.
Bjs e uma boa semana!
Diário dos Livros
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