• Editora: Arqueiro
• Ano: 2011
• Número de páginas: 352
• Classificação: 4 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços.
Sinopse:
Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.
Kelsey Hayes perdeu os pais recentemente e precisa arranjar um emprego para custear a faculdade. Contratada por um circo, ela é arrebatada pela principal atração: um lindo tigre branco. Kelsey sente uma forte conexão com o misterioso animal de olhos azuis e, tocada por sua solidão, passa a maior parte do seu tempo livre ao lado dele. O que a jovem órfã ainda não sabe é que seu tigre Ren é na verdade Alagan Dhiren Rajaram, um príncipe indiano que foi amaldiçoado por um mago há mais de 300 anos, e que ela pode ser a única pessoa capaz de ajudá-lo a quebrar esse feitiço. Determinada a devolver a Ren sua humanidade, Kelsey embarca em uma perigosa jornada pela Índia, onde enfrenta forças sombrias, criaturas imortais e mundos místicos, tentando decifrar uma antiga profecia. Ao mesmo tempo, se apaixona perdidamente tanto pelo tigre quanto pelo homem.
A Maldição do Tigre foi um livro que não me despertou muito interesse logo no seu lançamento. Na época lembro que pensei “Lá vem mais um livro sobrenatural, com uma mocinha irritante, narrativa clichê e um triangulo amoroso para dar o toque final à história.” Bem em parte o livro realmente tem alguns destes ingredientes, mas confesso que fui surpreendida em muitos pontos dele.
O que realmente me atraiu no livro foi à cultura indiana. Eu adoro aquele misticismo, e o fato da mitologia hindu até hoje não ter sido muito explorada na literatura faz com que o livro tenha um toque especial. Alguns dos meus trechos favoritos da história foram os que o Sr. Kadam contava para Kelsey, as lendas da Índia, com seus vários deuses e deusas misteriosos.
O Sr. Kadam se tornou um dos meus personagens favoritos do livro. Ele é leal, sábio e protetor, características estas que são suficientes para entender por que Ren confia tanto nele, e principalmente por que é tão fácil gostar dele. O Sr. Kadam é aquele avô que todo mundo gostaria de ter. Ele é aquele tipo de pessoa que você sabe que vai estar ali disposta a te ajudar sempre.
Ren, ou melhor, Alagan Dhiren Rajaram é realmente um príncipe. Não só pelo título real que carrega, mas pelo seu cavalheirismo, força, inteligência e claro por ser lindo e muito fofo, tanto como tigre branco, tanto como humano. Por mais impulsivas que algumas da suas atitudes, às vezes possam parecer, ele consegue transmitir uma segurança, uma paz que é impossível durante a leitura você não se encantar por ele. Ren é uma pessoa especial, e o melhor, não faz muito esforço para ser assim.
Do lado oposto temos o tigre negro, o irmão encrenqueiro de Ren e também príncipe Sohan Kishan Rajaram. Kishan tem uma personalidade cativante. Nada sutil e com um fraco por criar encrencas, ele é responsável por algumas das partes engraçadas do livro o que ajuda a quebrar um pouco o clima pesado da história. Afinal a história é sobre uma maldição que transformou os dois príncipes em tigres, tinha que ter algo ou alguém que suavizasse um pouco o drama.
Agora falar da Kelsey vai ser difícil, mas vamos lá. Ela no começo me despertou simpatia, mas ao terminar o livro o único sentimento que eu conseguia nutrir por ela era uma raiva tão grande que me vez chorar. Toda a imagem que eu tinha dela, de menina altruísta, disposta a enfrentar grandes perigos para libertar Ren e Kishan da maldição se desfez na reta final do livro. A visão que fique Kelsey é de uma menina mimada, rabugenta, egoísta e que não se importa em magoar as pessoas se isso evitar que ela se magoe. Entendo que todo mundo precisa de um pouco de auto-preservação, mas o que ela fez não é aceitável, por mais desculpas e explicações que ela dê para seu comportamento infantil. A frase que melhor descreve como estou me sentindo é: “Eu estou inconformada” e sem mais nada a declarar sobre ela.
Colleen Houck escreve muito bem. A narrativa da autora é envolvente rica em detalhes sem ser chata. Você percebe que ela realmente pesquisou a fundo as lendas da Índia e conseguiu transportá-las para o livro de forma que elas se encaixaram e criaram um plano de fundo mágico, misterioso e perigoso, mas sem ser forçado. As únicas coisas que não gostei, foi que ela seguiu muito as regras do gênero sobrenatural, sim eu disse regras por que em minha opinião, parece que estes ingredientes viram essenciais para se criar um livro do gênero.
Primeiro, o bendito triangulo amoroso. Gente será que não dá para mudar o disco um pouco? São sempre dois rapazes interessados na mesma menina, menina está que se acha feia e que não entende como dois meninos lindos podem gostar dela. Segundo, por que a mocinha tem que ser tão irritante e dependente de um super herói o tempo todo? Por mais independentes que elas tentem demonstrar ser, nunca conseguem dar um passo a frente sem colocar as suas preciosas vidas em risco. Terceiro e último (prometo). Por que estes homens fantásticos sempre são super milionários sem precisar pegar em uma vassoura para conseguir isso? Tudo bem aqui eu dou até um desconto, eles são dois príncipes, mas vocês já reparam que a receita básica é sempre esta? Por favor, originalidade nunca sai de moda e já passou da hora dos autores perceberem isso.
A Maldição do Tigre é um livro ótimo! Eu gostei demais da história tanto que não vejo à hora de ler a continuação da saga, mas sou sincera e não poderia deixar de mencionar os itens que me incomodaram durante a leitura.
Tudo o que vocês ouviram falar do livro é verdade. Ele é divertido, delicado, cheio de aventuras que levam ao leitor a uma viagem fantástica por uma terra exótica e cheia de segredos guardados esperando serem revelados. Leiam, mesmo que ao final vocês acabem como está que vos escreve; “inconformada”, posso garantir que a leitura não decepciona!
O que realmente me atraiu no livro foi à cultura indiana. Eu adoro aquele misticismo, e o fato da mitologia hindu até hoje não ter sido muito explorada na literatura faz com que o livro tenha um toque especial. Alguns dos meus trechos favoritos da história foram os que o Sr. Kadam contava para Kelsey, as lendas da Índia, com seus vários deuses e deusas misteriosos.
O Sr. Kadam se tornou um dos meus personagens favoritos do livro. Ele é leal, sábio e protetor, características estas que são suficientes para entender por que Ren confia tanto nele, e principalmente por que é tão fácil gostar dele. O Sr. Kadam é aquele avô que todo mundo gostaria de ter. Ele é aquele tipo de pessoa que você sabe que vai estar ali disposta a te ajudar sempre.
Ren, ou melhor, Alagan Dhiren Rajaram é realmente um príncipe. Não só pelo título real que carrega, mas pelo seu cavalheirismo, força, inteligência e claro por ser lindo e muito fofo, tanto como tigre branco, tanto como humano. Por mais impulsivas que algumas da suas atitudes, às vezes possam parecer, ele consegue transmitir uma segurança, uma paz que é impossível durante a leitura você não se encantar por ele. Ren é uma pessoa especial, e o melhor, não faz muito esforço para ser assim.
Do lado oposto temos o tigre negro, o irmão encrenqueiro de Ren e também príncipe Sohan Kishan Rajaram. Kishan tem uma personalidade cativante. Nada sutil e com um fraco por criar encrencas, ele é responsável por algumas das partes engraçadas do livro o que ajuda a quebrar um pouco o clima pesado da história. Afinal a história é sobre uma maldição que transformou os dois príncipes em tigres, tinha que ter algo ou alguém que suavizasse um pouco o drama.
Agora falar da Kelsey vai ser difícil, mas vamos lá. Ela no começo me despertou simpatia, mas ao terminar o livro o único sentimento que eu conseguia nutrir por ela era uma raiva tão grande que me vez chorar. Toda a imagem que eu tinha dela, de menina altruísta, disposta a enfrentar grandes perigos para libertar Ren e Kishan da maldição se desfez na reta final do livro. A visão que fique Kelsey é de uma menina mimada, rabugenta, egoísta e que não se importa em magoar as pessoas se isso evitar que ela se magoe. Entendo que todo mundo precisa de um pouco de auto-preservação, mas o que ela fez não é aceitável, por mais desculpas e explicações que ela dê para seu comportamento infantil. A frase que melhor descreve como estou me sentindo é: “Eu estou inconformada” e sem mais nada a declarar sobre ela.
Colleen Houck escreve muito bem. A narrativa da autora é envolvente rica em detalhes sem ser chata. Você percebe que ela realmente pesquisou a fundo as lendas da Índia e conseguiu transportá-las para o livro de forma que elas se encaixaram e criaram um plano de fundo mágico, misterioso e perigoso, mas sem ser forçado. As únicas coisas que não gostei, foi que ela seguiu muito as regras do gênero sobrenatural, sim eu disse regras por que em minha opinião, parece que estes ingredientes viram essenciais para se criar um livro do gênero.
Primeiro, o bendito triangulo amoroso. Gente será que não dá para mudar o disco um pouco? São sempre dois rapazes interessados na mesma menina, menina está que se acha feia e que não entende como dois meninos lindos podem gostar dela. Segundo, por que a mocinha tem que ser tão irritante e dependente de um super herói o tempo todo? Por mais independentes que elas tentem demonstrar ser, nunca conseguem dar um passo a frente sem colocar as suas preciosas vidas em risco. Terceiro e último (prometo). Por que estes homens fantásticos sempre são super milionários sem precisar pegar em uma vassoura para conseguir isso? Tudo bem aqui eu dou até um desconto, eles são dois príncipes, mas vocês já reparam que a receita básica é sempre esta? Por favor, originalidade nunca sai de moda e já passou da hora dos autores perceberem isso.
A Maldição do Tigre é um livro ótimo! Eu gostei demais da história tanto que não vejo à hora de ler a continuação da saga, mas sou sincera e não poderia deixar de mencionar os itens que me incomodaram durante a leitura.
Tudo o que vocês ouviram falar do livro é verdade. Ele é divertido, delicado, cheio de aventuras que levam ao leitor a uma viagem fantástica por uma terra exótica e cheia de segredos guardados esperando serem revelados. Leiam, mesmo que ao final vocês acabem como está que vos escreve; “inconformada”, posso garantir que a leitura não decepciona!