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março 03, 2013

O Guia do Mochileiro das Galáxias por Douglas Adams

O Guia do Mochileiro das Galáxias por Douglas Adams.

ISBN: 9788599296578
Editora: Arqueiro / Sextante
Ano: 2009
Número de páginas: 156
Classificação: 3/5 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços


Sinopse: Não entre em pânico - Vol. 1

Arthur Dent tem sua casa e seu planeta (sim, a Terra) destruídos em um mesmo dia, e parte pela galáxia com seu amigo Ford, que acaba de revelar que na verdade nasceu em um pequeno planeta perto de Betelgeuse. Considerado um dos maiores clássicos da literatura de ficção científica, este livro vem encantando gerações de leitores ao redor do mundo com seu humor afiado.





O Guia do Mochileiro das Galáxias foi o primeiro livro lido da minha lista dos 12 livros para ler em 2013. A escolha dele foi meio aleatória já que eu estava em busca de uma leitura que fosse leve, rápida e divertida, algo que sempre ouvi falar sobre livro. Confesso que me surpreendi bastante com a história. Sabe quando você se faz aquela pergunta “irritante” - por que eu não li esse livro antes? Foi bem assim que eu me senti.  Bem como o livro é bem curtinho e para não correr o risco de acabar dando algum spoiler por aqui, vou fazer um resumo rápido dos acontecimentos principais.

O destino achou que a vida do inglês Artur Dent andava um pouco parada aqui pela na nossa querida Via Láctea. Então para o Artur não morrer de tédio, o senhor destino resolveu colocar um pouco de ação em sua pacata existência. No dia que ele descobre que seu grande amigo Ford Perfect é um ET disfarçado, que estava exilado em nosso planeta, a Terra é destruída por uma raça de alienígenas conhecidos como Vogons. Os dois até conseguem sobreviver à extinção do planeta, porém as confusões pelo universo de infinitas probabilidades da dupla estavam apenas começando. Mal eles sabiam que estavam prestes a encontrar com Trillian e Zaphod Beeblebrox para viver uma aventura realmente inesquecível.

No Hiperespaço que Douglas Adams criou no começo tudo parece muito sem nexo e confuso, mas a partir do momento em que a narrativa do autor ganha ritmo, algumas perguntas surgem automaticamente como: Quem somos? Para Onde Vamos? Será que realmente existe vida fora do nosso lindo planeta azul? Estariam esses outros seres, planejando algo sinistro e perturbador para o futuro do Universo?  Teorias a parte, é muito visível para o leitor que por de traz de toda essa “bagunça” o autor busca debater questões mais profundas tanto do ponto de vista filosófico com religioso.

Esse foi um ponto que achei bem interessante em todo o livro. A forma com que o autor reuniu dentro do mesmo universo, personagens que aparentemente não tinham nada em comum e os uniu em prol de um único objetivo maior, nesse caso a sobrevivência deu a narrativa um toque bem realista.  Acredito que justamente por esse motivo O Guia do Mochileiro das Galáxias é livro tão comentado, pois é difícil você abordar determinados assuntos sem ser maçante.  E pode-se falar tudo desse livro, menos que ele chato.

A linguagem usada pelo autor é cheia de termos “estranhos” bem ficção cientifica mesmo, o que para quem não gosta muito do estilo ou não está acostumado pode acabar dificultando um pouco o entendimento no inicio da história. Depois de um tempo você acaba se acostumando com as “viagens” do autor e deduzindo o que ele está querendo dizer com aquilo. Não é um livro “fácil” de ler, porém garanto que é bem divertido. Principalmente se você está procurando uma leitura rápida para passar o tempo.

Apesar da história de Adams ter sido publica no final dos anos setenta ela é muito atual. O autor usa de forma magistral analogias para criticar o sistema de vida levado pela sociedade da época, e por que não dizer a de hoje também. E ele faz isso de uma forma tão descontraída que você só perceber o quanto está envolvido na leitura quando o livro acaba.

Pretendo ler os outros livros da série, até por que eu estou curiosa para descobrir quais serão as próximas confusões que essa turma vai ser meter pelo Universo a fora. Destaque para o Marvin, um robô super fofo e simpático que tem mais questões existenciais mal resolvidas do que todos os habitantes da Terra juntos.

Minha dica é: Não entre em pânico e embarque nessa aventura pelo Hiperespaço. A diversão é garantida!

setembro 13, 2012

E tem Outra Coisa por Eoin Colfer



E tem Outra Coisa por Eoin Colfer - O Guia do Mochileiro das Galáxias (Vol. 6).

ISBN: 9788580410228
Editora: Arqueiro / Galera Record
Ano: 2011
Número de páginas: 368
Classificação: 3 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços


Sinopse:

Após tantos anos, finalmente Arthur Dent encontrara a paz. Vivendo sozinho em uma praia em um planeta perdido nos confins do Universo, ele mal conseguia se lembrar do verdadeiro significado do número 42, da destruição da Terra pelos vogons e – felizmente – de que conhecera Ford Prefect e seu louco guia de viagens interplanetárias. Agora, vivia o paraíso de todo inglês típico: dias tranquilos à beira do oceano, não bebendo nada além de chá. Enquanto isso, em outro ponto da Galáxia, Ford vivia o paraíso de todo betelgeusiano típico: noites intermináveis em hotéis cinco supernovas, com massagens, festas, garotas das mais variadas espécies e não bebendo nada além de Dinamite Pangaláctica. Ah, a vida parecia estranhamente estranho é que eles não tenham desconfiado de que nada disso era real. Ao serem subitamente retirados de seus sonhos...


E tem Outra Coisa é o sexto livro da trilogia de cinco livros da série, “Guia do Mochileiro das Galáxias” escrita por Douglas Adams. Tudo bem se vocês ficaram um pouco confusos com o que acabaram de ler, na verdade até eu ando confusa com essas trilogias que “não são trilogias”, mas bem vamos ao livro em questão.

Ainda não li os volumes anteriores da série, por esse motivo não serei capaz de fazer uma comparação entre a narrativa de Douglas Adams autor dos primeiros livros e Eoin Colfer autor do sexto livro.  Por este motivo fãs da série, me perdoem se eu escrever alguma besteira por aqui.

Tenho muita curiosidade de ler os livros da série O Guia do Mochileiro das Galáxias, pois sempre ouvi e li vários elogios, além de que segundo um amigo meu, todo “NERD” que se preze tem que ler a coleção completa ao menos uma vez na vida. Alguns de vocês podem até achar que eu comecei pelo livro errado, mas mesmo que, a leitura de E tem outra Coisa, tenha sido em partes cansativa e um pouco decepcionante o livro não chega a ser de todo ruim.

Vocês concordam que é pouco óbvio que o fato de não se conhecer os personagens torna qualquer referência aos livros anteriores que o autor venha a usar muito bem vinda não é mesmo? Porém algo que deveria ter ajudado a entender melhor a história e seus personagens tornou tudo mais confuso.

Ficou claro que Eoin Colfer não quis criar uma nova história, mas simplesmente adaptar aquelas que já existiam dando a elas o destaque e talvez a importância que elas não tiveram nos livros anteriores. O problema é que o excesso das “Notas do Guia” tornou a leitura em diversos momentos monótona. Em muitos casos elas eram até desnecessárias, algo que em meu ponto de vista só prejudicou a história.

Visualizem a cena, por favor: A narrativa está envolvente, vocês se divertindo um monte com o livro e ai, eis que surge ela, a “bendita Nota do Guia” quebrando como todo o ritmo da leitura, deixando vocês completamente perdidos. Era isso que acontecia em diversos momentos durante a leitura. Tipo os personagens são divertidíssimos, e a história consegue prender a atenção do leitor, porém o receio que o autor Eoin Colfer teve de que o leitor sentisse falta de algum detalhe importante, deixava tudo tão confuso e chato que a melhor coisa que fiz, foi ignorar as notas por completo. E fica a dica: “Quer levar a leitura até o final as ignore.”

Eoin Colfer escreve muito bem. É visível que o autor não tem preguiça em criar uma história envolvente que explora de todas as maneiras o poder de imaginação do leitor.  Infelizmente o autor exagerou na tentativa de ligar a sua história com as anteriores fazendo com que a leitura se tornasse cansativa e sem um ritmo continuo.

Comparando o livro em si com todas as críticas que li, ele é melhor do que eu esperava e consegui apesar de tudo ser uma leitura divertida. É o tipo de livro que eu recomendaria para quem está em busca de uma história com muitas aventuras, cheia de personagens estranhos, vivendo situações mais estranhas ainda no melhor estilo ficção cientifica.

Seguindo a dica que dei ai em cima, as risadas estão garantidas.


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