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maio 31, 2015

Filme – Mad Max: Estrada da Fúria

| Arquivado em: Filmes e Séries.

Bom dia leitores =)

Faz tempinho que não falo de filmes aqui no blog, não é mesmo? Então hoje vou compartilhar com vocês as minhas impressões sobre o ultimo lançamento que fui conferir no cinema. O tão falado Mad Max: Estrada da Fúria.
imagem: Divulgação.
Confesso que sofri um pequeno “lapso de memória”. Tipo toda vez que ouvia falar sobre Mad Max, o nome não me era estranho. Só que por algum motivo eu não conseguia ligar o nome a pessoa, ou melhor, dizendo ao filme. Porém, eis que um dia a luz finalmente surgiu e tudo ficou claro e nesse momento eu meu perguntei: “Ane do céu, como você pode ter esquecido desse clássico da Sessão da Tarde?” e “Como você pode ter esquecido de Mel Gibson e Tina Tuner?”.

Sim por que se você é como essa que vos escreve e cresceu nos saudosos anos 90, assistiu muito Mad Max na Sessão da Tarde. Assim como outros filmes clássicos tipo Garotos Perdidos, Goonies, Abracadabra, A Lagoa Azul entre outros. Por esse motivo obviamente eu estava curiosíssima para ir ao cinema e assistir Mad Max: Estrada da Fúria.
imagem: Divulgação.
Antes de tudo quero deixar claro a minha admiração pelo diretor George Miller. Ele podia ter feito um reebot dos filmes da série e começado tudo de novo. Porém, assim como o primeiro Mad Max foi ousado e original para sua época, aqui ele traz não apenas uma sequencia fantástica para a franquia e sim um filme como há muito tempo eu não assistia.

Em um mundo pós-apocalíptico Max Rockatansky (Tom Hardy) é capturado pelos Garotos da Guerra comandados por Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), para ser usado como banco de sangue para os homens feridos. Immortan Joe é o tirando que controla a Cidadela e se aproveita do fato de possuir uma rica e rara fonte de água potável para explorar a população. Se apenas esses “pequenos detalhes”, já não fossem motivos suficientes para fazer de Joe um personagem odioso, ele ainda mantém doadoras de leite e jovens mulheres presas, com o único intuito que elas gerem filhos saudáveis. Quando Furiosa (Charlize Theron), foge com os “tesouros” Immortan Joe começa uma corrida ensandecida pelo deserto e Max se vê no meio dela.
imagem: Divulgação.
Mad Max: Estrada da Fúria possui um roteiro em que a ação predomina do começo ao fim. Ele é aquele tipo de filme que não te dá descanso, pois a cada momento tudo pode mudar ou simplesmente acabar. E isso faz com que você fique preso na trama até o fim. Além disso, o fato do filme contar com poucos recursos de computação gráfica e uma fotografia lindíssima torna a obra ainda mais grandiosa.

Porém o ponto que mais chama a atenção em Mad Max é a forma como as personagens femininas foram trabalhadas. Aqui elas não são retratadas como as “bonitonas” ou o sexo frágil da história que precisa de um herói para salvá-las. E não, não estou sendo feminista.  Só que a verdade é que talvez esse seja o primeiro filme que em que vemos um equilíbrio real entre os gêneros.  Por que em Mad Max tanto a Furiosa como Max tem o mesmo grau de importância na trama. Os ideais e as motivações dos personagens foram tão bem trabalhados que embora o filme tenha poucos diálogos, isso é visível nas atitudes que cada um toma para sobreviver ao caos.
imagem: Divulgação.
O filme em si não tem muita história propriamente dita, afinal quase tudo dele é baseado em uma corrida insana pelo deserto, embalada por uma M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A trilha sonora. Sim, a trilha sonora é um capítulo a parte aqui. Assinada pelo DJ holandês Junkie XL e pelo fantástico Hans Zimmer, ela é uma mistura de estilos que contribui para deixar tudo no filme ainda mais frenético e angustiante. E acredito que talvez essa “loucura” não tenha agradado a todos que foram assistir ao filme, e confesso que eu mesma tinha ficado um pouco insegura sobre como me sentia em relação a ele.

Tipo, eu fiquei um tanto “chocada”, por que analisando o cenário da história friamente, aquela realidade retratada não está assim tão longe de nossas portas. E por esse motivo fiquei pensando: “Do que adianta tanta evolução tecnológica, tanto avanço na ciência se um cataclismo pode ter o poder de transformar o ser humano em algo tão assustador e desprezível”, ou “Será que se acontecer realmente um evento apocalíptico vamos chegar a esse nível de barbárie”

Assim, duvido que essa tenha sido à intenção do diretor e roteiristas, tipo gerarem esse “pensamento filosófico” em que assiste ao filme.  Só que o problema é que não tem como não pensar nisso e justamente por esse motivo fiquei com os meus sentimentos confusos (...) . 
imagem: Divulgação.
•  Ficha Técnica:
Mad Max: Estrada da Fúria.
Título Original: Mad Max: Fury Road
Duração: 2h.
Gênero: Ação |Aventura | Ficção Científica.
Direção: George Miller.
Música: Junkie XL e Hans Zimmer.
Produção: Doug Mitchell, P.J. Voeten e George Miller.
Elenco: Tom Hardy (Max Rockatansky), Charlize Theron (Furiosa), Nicholas Hoult (Nux),Hugh Keays-Byrne ( Immortan Joe), Zoë Kravitz (Toast), Riley Keough ( Capable),Rosie Huntington-Whiteley (Splendid), Nathan Jones (Rictus Erectus),  Abbey Lee Kershaw (The Dag), entre outros.






Sinopse: Após ser capturado por Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), um guerreiro das estradas chamado Max (Tom Hardy) se vê no meio de uma guerra mortal, iniciada pela Imperatriz Furiosa (Charlize Theron) na tentativa se salvar um grupo de garotas. Também tentanto fugir, Max aceita ajudar Furiosa em sua luta contra Joe e se vê dividido entre mais uma vez seguir sozinho seu caminho ou ficar com o grupo.
Não recomendado para menores de 16 anos.

•  Trailer

Fazendo um balanço de tudo posso dizer que realmente gostei do que vi.  E repito que o diretor conseguiu trazer para telas um filme único como há muito tempo não tínhamos.  Há força, conflito interior e emoção em Mad Max. Tudo isso sem a necessidade e grandes efeitos e muitas palavras. Recomendo!

Beijos e até o próximo post!

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