| Arquivado em: Resenhas.
• ISBN: 9788581052960
• Editora: Suma de Letras
• Ano de Lançamento: 2015
• Número de páginas: 232
• Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Submarino.
Não costumo ler livros de séries na sequencia. Na verdade até gosto de dar um tempo entre um livro e outro para ver se sinto aquela “saudade” dos personagens. Porém ao contrário do que normalmente acontece, ao terminar A Morte de Sarai senti um tipo de necessidade louca para saber o que acontecia depois da frase final. Então ignorando por completo a minha meta de leitura de outubro, passei O Retorno de Izabel na frente. E mesmo com pequenos detalhes que não me agradaram tanto, ele se revelou uma leitura deliciosa e tão empolgante quanto o livro anterior.
Ao partir sem dizer adeus Victor Faust tinha esperanças que Sarai fosse reconstruir a sua vida. Mas, a única coisa que Sarai foi capaz de fazer depois que ele a deixou foi fingir e mentir para todos. Ela sabia que jamais conseguira levar uma vida normal, e tinha certeza que o único caminho a tomar seria seguir os passos do homem que a salvou, mesmo que ele não a quisesse por perto. Determinada ela decide volta a Los Angeles para matar o inescrupuloso empresário Arthur Hamburg. Sarai começa a traçar o seu plano para chegar até Arthur, e transforma isso em sua pequena missão especial. Porém, as coisas não saem como planejado. E mais uma vez Victor aparece para salvar a sua vida.
• ISBN: 9788581052960
• Editora: Suma de Letras
• Ano de Lançamento: 2015
• Número de páginas: 232
• Classificação: Ótimo
Onde Comprar: Submarino.
Sinopse: Na Companhia de Assassinos: Livro 02.
Determinada a levar o mesmo estilo de vida do assassino que a libertou do cativeiro, Sarai resolve sair sozinha em missão, com o propósito de matar o sádico e corrupto empresário Arthur Hamburg. No entanto, sem habilidades nem treinamento, os acontecimentos passam muito longe de sair como o planejado. Em perigo, Sarai nem acredita quando Victor Faust aparece para salvá-la — de novo. Apesar de irritado pelas atitudes inconsequentes dela, ele logo percebe que a garota não vai desistir de seus objetivos. Então não há outra opção para ele a não ser treiná-la. Com tamanha proximidade, para eles é impossível resistir à atração explosiva. Nem Victor nem Sarai podem disfarçar o que sentem, ou negar o desejo que os une. No entanto, depois de tantos anos de sofrimento e tantas cicatrizes emocionais, será que eles conseguirão lidar com um sentimento como amor? Só que Sarai — novamente na pele de Izabel Seyfried — ainda terá que passar por um último teste; um teste para provar se conseguirá viver ao lado de Victor, mas que, ao mesmo tempo, poderá fazê-la questionar os próprios sentimentos e tudo que sabe sobre esse homem.
Determinada a levar o mesmo estilo de vida do assassino que a libertou do cativeiro, Sarai resolve sair sozinha em missão, com o propósito de matar o sádico e corrupto empresário Arthur Hamburg. No entanto, sem habilidades nem treinamento, os acontecimentos passam muito longe de sair como o planejado. Em perigo, Sarai nem acredita quando Victor Faust aparece para salvá-la — de novo. Apesar de irritado pelas atitudes inconsequentes dela, ele logo percebe que a garota não vai desistir de seus objetivos. Então não há outra opção para ele a não ser treiná-la. Com tamanha proximidade, para eles é impossível resistir à atração explosiva. Nem Victor nem Sarai podem disfarçar o que sentem, ou negar o desejo que os une. No entanto, depois de tantos anos de sofrimento e tantas cicatrizes emocionais, será que eles conseguirão lidar com um sentimento como amor? Só que Sarai — novamente na pele de Izabel Seyfried — ainda terá que passar por um último teste; um teste para provar se conseguirá viver ao lado de Victor, mas que, ao mesmo tempo, poderá fazê-la questionar os próprios sentimentos e tudo que sabe sobre esse homem.
Não costumo ler livros de séries na sequencia. Na verdade até gosto de dar um tempo entre um livro e outro para ver se sinto aquela “saudade” dos personagens. Porém ao contrário do que normalmente acontece, ao terminar A Morte de Sarai senti um tipo de necessidade louca para saber o que acontecia depois da frase final. Então ignorando por completo a minha meta de leitura de outubro, passei O Retorno de Izabel na frente. E mesmo com pequenos detalhes que não me agradaram tanto, ele se revelou uma leitura deliciosa e tão empolgante quanto o livro anterior.
Não sei se contém spoilers, por isso quem não quiser colocar a sua conta em risco, pode pular dois parágrafos.
Ao partir sem dizer adeus Victor Faust tinha esperanças que Sarai fosse reconstruir a sua vida. Mas, a única coisa que Sarai foi capaz de fazer depois que ele a deixou foi fingir e mentir para todos. Ela sabia que jamais conseguira levar uma vida normal, e tinha certeza que o único caminho a tomar seria seguir os passos do homem que a salvou, mesmo que ele não a quisesse por perto. Determinada ela decide volta a Los Angeles para matar o inescrupuloso empresário Arthur Hamburg. Sarai começa a traçar o seu plano para chegar até Arthur, e transforma isso em sua pequena missão especial. Porém, as coisas não saem como planejado. E mais uma vez Victor aparece para salvar a sua vida.
Irritado com as atitudes inconsequentes de Sarai, mas não querendo perdê-la, Victor resolve finalmente ceder aos desejos dela e passa a treina-la para ser uma assassina. E apesar do perigo eminente que ronda a vida dos dois a proximidade a atração que um sente pelo outro fique a cada dia mais forte e irresistível. Mas, tanto Victor como Sarai possuem uma carga emocional pesada demais, que talvez tenham impossibilitado ambos de amar. Quando o teste final de Sarai acontece ela tem só uma escolha, - ficar ou morrer. E se ela escolher a primeira vai ter que lidar não apenas como as consequências da sua decisão, mas com tudo o que ela e principalmente Victor significarão na sua vida.
O Retorno de Izabel começa exatamente no ponto em que a história parou em A Morte de Sarai. A narrativa continua com um ritmo frenético e envolvente do tipo que a cada final de capitulo você prende a respiração e fica com o coração na mão, como medo e ao mesmo tempo ansiosa para saber o que vai acontecer. Nesse segundo livro da série Na Companhia de Assassinos, a autora J.A. Redmerski apresenta um enredo mais profundo, forte e cruel. Ela não apenas explora a dor e os fantasmas dos personagens de uma forma mais intensa, como também os deixa mais “humanos”. E essa pequena mudança de foco na narrativa torna a transformação da relação entre Sarai e Victor, ainda mais intima e explosiva.
Ambos revelam traços de personalidade até então escondidos aqui, só que confesso que em muitos momentos as atitudes imprudentes (burradas mesmo), da Sarai me incomodaram bastante. Falando o português bem claro, em determinadas situações ela é insuportável se comportando pior do que uma “criança birrenta”. Sério, a minha vontade era de falar para ela; “Sarai amiga, pare! Apenas pare!”. Por outro lado Victor (♥) começa a mostrar que por de traz de sua fachada fria e calculista, bate um coração que pode aprender a amar.
Porém, quem rouba a cena em O Retorno de Izabel é o Fredrik Gustavsson (♥). Ele é aquele típico personagem perigoso e enigmático que por mais que você tente, é impossível não gostar dele. Além disso, ele se revela um personagem chave em muitos momentos decisivos na trama. Continuo tendo certa “birra”, com o Niklas,e acho que a má impressão que ele me causou no primeiro livro vai ficar, apesar das atitudes “legais” que ele teve. É como se eu não conseguisse “confiar“ no Niklas, se é que vocês me entendem.
Mas, o ponto alto aqui é que a autora foi tão genial na construção da história e na forma como conduziu todos os fatos e os personagens, que em dois momentos em especial ela quase me matou do coração. E gente, eu não estou sendo fangirl. Ok! Talvez um pouquinho, mas a J.A. Redmerski merece o crédito, afinal ela é uma das poucas autoras que até hoje consegui me enganar direitinho. E eu nunca fiquei tão feliz por ter sido enganada descaradamente, por mais de duzentas páginas.
“Sarai e eu matamos por motivos diferentes, somos movidos por necessidades muito distintas, mas , no fim das contas, somos ambos assassinos, e sei que isso nunca vai mudar (...).”
Em O Retorno de Izabel, a autora J.A. Redmerski não apenas fugiu dos clichês, como criou uma trama ainda mais sedutora, perigosa e surpreendente. Mal posso esperar para ler O Cisne e o Chacal.
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