• ISBN: 9788565765312
• Editora: Seguinte
• Ano de Lançamento: 2014
• Número de páginas: 400
• Classificação: Ótimo
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Este livro foi enviado como cortesia para resenha. |
Sinopse: A Quase Honrosa Liga de Piratas - Livro 01
Há muitos anos, quando objetos mágicos eram tão comuns quanto panelas nos lares de Augusta, a magia era controlada por uma feiticeira muito poderosa: a Encantadora das Terras do Norte. Certo dia, cansada de sofrer ataques de cidadãos que queriam usar os poderes de maneira ilícita, ela resolveu se vingar: recolheu a maioria dos itens mágicos do reino e desapareceu, deixando os cidadãos sem notícias de seu paradeiro nem desse magnífico tesouro. Anos depois, quando Hilary Westfield decidiu que queria ser pirata, nem imaginava que estava prestes a participar da caça ao maior tesouro de todos os tempos. Afinal, tudo o que a preocupava era fugir da Escola da Senhorita Pimm para Damas Delicadas, onde as jovens da alta sociedade aprendiam a valsar, desmaiar e se comportar à mesa. Hilary não via utilidade nenhuma naquelas lições e queria se juntar à Quase Honrosa Liga de Piratas. Qualificações não lhe faltavam, mas a Liga não admitia garotas em sua equipe de algozes e pilantras. Decidida a partir para alto-mar a qualquer custo, Hilary responde ao anúncio de um pirata autônomo em busca e membros para sua tripulação. De repente, ela se vê no meio de uma aventura marítima em busca do tesouro mais valioso do reino: o tesouro da Encantadora. Para encontrá-lo, ela contará com um mapa sem X e precisará enfrentar o vilão mais traiçoeiro — e surpreendente — de todos os mares.
Há muitos anos, quando objetos mágicos eram tão comuns quanto panelas nos lares de Augusta, a magia era controlada por uma feiticeira muito poderosa: a Encantadora das Terras do Norte. Certo dia, cansada de sofrer ataques de cidadãos que queriam usar os poderes de maneira ilícita, ela resolveu se vingar: recolheu a maioria dos itens mágicos do reino e desapareceu, deixando os cidadãos sem notícias de seu paradeiro nem desse magnífico tesouro. Anos depois, quando Hilary Westfield decidiu que queria ser pirata, nem imaginava que estava prestes a participar da caça ao maior tesouro de todos os tempos. Afinal, tudo o que a preocupava era fugir da Escola da Senhorita Pimm para Damas Delicadas, onde as jovens da alta sociedade aprendiam a valsar, desmaiar e se comportar à mesa. Hilary não via utilidade nenhuma naquelas lições e queria se juntar à Quase Honrosa Liga de Piratas. Qualificações não lhe faltavam, mas a Liga não admitia garotas em sua equipe de algozes e pilantras. Decidida a partir para alto-mar a qualquer custo, Hilary responde ao anúncio de um pirata autônomo em busca e membros para sua tripulação. De repente, ela se vê no meio de uma aventura marítima em busca do tesouro mais valioso do reino: o tesouro da Encantadora. Para encontrá-lo, ela contará com um mapa sem X e precisará enfrentar o vilão mais traiçoeiro — e surpreendente — de todos os mares.
Fascinada como sou por histórias de piratas, logo nas primeiras páginas de O Tesouro da Encantadora, fui conquistada por uma narrativa simples, divertida e cheia de aventuras. Apesar de já estar curiosíssima para ler esse livro, confesso que em partes ele se revelou uma ótima surpresa, não apenas por possuir elementos que me agradam em uma leitura, mas por me cativar completamente por seus personagens.
Há muitos anos nas terras de Augusta, existia a Encantadora das Terras do Norte que dedicava a sua vida a manter em equilíbrio o uso da magia por todo reino. A Encantadora dividia por toda a população itens mágicos poderosos, mas depois de um incidente misterioso ela recolheu todos os objetos que conseguiu e simplesmente desapareceu das terras do reino.
Dizem os antigos que o motivo, que levou a Encantadora a tomar essa atitude tão drástica foi o fato da população estar usando a magia de modo indevido e abusando do poder que esses tais objetos possuíam. Várias lendas surgiram conforme os anos se passaram, e muitos foram os que se aventuraram em busca do lendário tesouro da Encantadora.
A pequena Hilary Westfield cresceu ouvindo essas histórias, inclusive a sua família de possui um dos poucos objetos mágicos existentes em Augusta, uma simpática Gárgula feita pela própria Encantadora cuja, a sua missão é proteger a família Westfield. Crescendo em meio a tantas histórias de aventuras do mar e de caça aos tesouros, Hilary acalentou em seu coração o sonho de um dia ser uma grande e destemida pirata. Mas quando Hilary tenta ingressar na Quase Honrosa Liga de Piratas (QHLP), ela não é aceita pelo simples detalhe de ser uma menina.
Claro que como uma valente pirata ela não se contentou com um, “não” como resposta, ela então tentou convencer o seu pai o almirante James Westfield, a ajuda-la a realizar seu sonho. Porém o que ela não imaginava é que estava prestes a se afogar em um verdadeiro pesadelo. Disposto a tirar essa ideia maluca da cabeça de sua filha, o almirante Westfield, manda Hilary para Escola da Senhorita Pimm para Damas Delicadas, para que ela aprenda de uma vez por todas como uma dama da alta sociedade deve se comportar. Só que seu pai pensa que ela desistirá do seu objetivo tão fácil assim ele está muito enganado, pois Hilary se mostrará ainda mais impetuosa e determinada a se tornar uma verdadeira pirata.
O que mais me cativou em O Tesouro da Encantadora foram os personagens. Todos possuem uma personalidade tão peculiar, que é impossível não se afeiçoar a eles. Eu adorei Srta. Eloise Greyson, a governanta da Hilary. Ao mesmo tempo em que, a Srta. Greyson mostrava ser uma pessoa delicada e serena, ela conseguia ser forte, destemida e muito engraçada também. Os piratas, Jasper e Charlie são um tanto atrapalhados, mas isso os torna ainda mais encantadores. E o que dizer da Gárgula e da melhor amiga da Hilary, a Claire? Momentos de pura fofura são garantidos com elas. Lógico que como toda a história, aqui também temos aqueles personagens não tão queridos assim. Senti muita raiva em meu coraçãozinho pelo almirante Westfield e da própria Encantadora. Ambos se revelaram personagens egoístas que só pensavam em si mesmo.
A escrita de Caroline Carlson é tão contagiante que eu realmente me sentia dentro de um barco pirata vivendo aventuras divertidíssimas. Toda a forma com que o livro foi construído dos diálogos, até a presença de cartas, anúncios de jornais e outros detalhes tornaram a narrativa agradável e mais dinâmica. Apesar de ser um livro bem infantojuvenil (estou tendo crise de idade... disfarça) e que em alguns momentos fiquei um pouco irritada com a teimosia da protagonista, simplesmente adorei a leitura e já estou bastante ansiosa pela continuação da série.
"- Por favor, não me diga para ser uma boa mocinha - ela disse. A srta. Greyson fungou e se levantou. - Minha querida - ela disse -, eu jamais sonharia em fazer isso."
Se você está em busca aventura e diversão é só embarcar nesse navio marujo, por que isso eu posso garantir que aqui não falta!