Reencontro por Leila Krüger.
Ficha Técnica.
• Editora: Novo Século
• Autor: Leila Krüger
• ISBN: 9788576795339
• Ano: 2011
• Edição: 1
• Número de páginas: 496
• Classificação: 3 estrelas
Onde Comprar: Livraria Saraiva.
Sinopse:
Resenha:
Ficha Técnica.
• Editora: Novo Século
• Autor: Leila Krüger
• ISBN: 9788576795339
• Ano: 2011
• Edição: 1
• Número de páginas: 496
• Classificação: 3 estrelas
Onde Comprar: Livraria Saraiva.
Sinopse:
“Está bem no fundo. Não se pode alcançar... aos poucos, vai roubando o ar.” Ana Luiza vai perdendo seu fôlego: o fim de (mais) um grande amor, um pai distante, uma mãe fútil, uma amizade complexa e "pessoas que sempre vão embora". Com suas músicas de rock, seus livros e seus cigarros, Ana Luiza vê sua vida desmoronar. "O amor é uma ferida”, ela sentencia. Mas a “garota de olhar longínquo” tem um encontro inesperado com um alguém aparentemente muito diferente dela: os “olhos imensos”, que tudo vêem... Presa em seu próprio mundo e rendida ao álcool e às drogas, Ana Luiza tenta fugir. Principalmente do temido amor, que tanto a feriu... Como encontrar, ou reencontrar o próprio destino? Até onde o amor pode ir, até quando pode esperar? O que há além das baladas de rock e dos poemas românticos? Poderá o amor salvar alguém de sua própria escuridão? Às vezes, é necessário perder quase tudo para reencontrar... e finalmente poder amar.
Resenha:
Reencontro foi um livro particularmente bem difícil de ler. Ele não é o tipo de livro bonitinho com personagens perfeitos e uma bela história de amor. Reencontro é dramático, tanto que a cada capítulo que passava confesso, que eu ia sentindo uma tristeza tão profunda que foi realmente muito difícil levar a leitura até o final.
Ana Luiza é uma garota completamente perturba que busca fugir da realidade a base de drogas e muito álcool. Sua vida amorosa é um desastre e a convivência familiar principalmente com o seu pai, pode-se dizer que é a pior possível. Ela se enquadra bem naquele tipo de descrição de pessoa rica que tem tudo, é linda, mas ao mesmo tempo não tem nada.
Ana é uma personagem difícil, até agora não sei se gosto dela, se sinto raiva, pena, sinceramente não sei. Por ser a primeira personagem depressiva e com tendências suicidas que encontro em um livro, tive a sensação que tudo para ela era difícil demais, extremo demais, como se simples o ato de abrir os olhos pela manhã fosse um sacrifício.
O livro tem personagens mais leves, como Rafael e Nana. Eles meio que dão uma equilibrada na história e talvez os poucos momentos em que Ana Luiza está mais lúcida são os momentos passados com eles. Rafael faz jus ao nome que tem, pois é justamente ele com toda a sua paciência, sua amizade e amor, que consegue após muito tempo penetrar no mundo sombrio de Ana Luiza. Rafael é o anjo que a salva, e um dos personagens mais sensíveis e verdadeiros que já vi em um livro. Ele no começo chega a passar a sensação de ser um garoto bobo, mas no decorrer da leitura você acaba percebendo como ele é especial.
Nana por sua vez consegue ser igual e diferente de Ana Luiza ao mesmo tempo. Igual na falta de juízo, mas diferente por que ao contrário da amiga, Nana tinha fé. Mesmo que no geral ela passe a impressão de ser uma personagem com uma participação meio vaga no livro, o que ela representa no contexto geral da história é de grande importância.
Gostei do livro mesmo ele tendo me deixado um pouco deprimida, a mensagem que a autora passa é muito bonita. Acredito que ter fé em nós mesmos é uma das tarefas mais difíceis que existe, e você vê Ana Luiza aprendendo a voltar a acreditar em si mesma durante o livro todo. A evolução da personagem ao todo no decorrer da história é muito marcante. Além disso, cada começo do capítulo vem com um pequeno trecho de poemas ou textos de Vinicius de Morais, Clarice Lispector, Mario Quintana entre outros.
A autora Leila Krüger escreve bem, mas em alguns trechos a narrativa é extremamente cansativa e repetitiva. Você lê várias vezes às mesmas frases como, por exemplo, “garota de olhar longínquo” que parece que você está lendo a mesma página. O excesso regionalismo no livro também é algo que me incomodou um pouco. Acho super válido quando um autor coloca os costumes e consegue levar para um livro o “sotaque” do lugar. Só acho que o uso de gírias típicas de uma cidade ou estado é desnecessário. Eu não tive muita dificuldade para entender alguns termos, pois fui criada no sul do país então eles não eram estranhos para mim. Tipo o autor quer regionalizar bem o seu livro sem problemas. Desde que ao final dele tenha espécie de glossário para o leitor saber o que de fato quer dizer aquele termo ou gíria que ele usou.
Não sei quanto às outras pessoas que já o leram, mas eu realmente fiquei deprimida durante a leitura. E acreditem estou revivendo este sentimento enquanto escrevo a resenha. Se eu recomendo o livro? Pergunta difícil viu, mas vou procurar responder da melhor forma possível. Baseada na minha experiência pessoal com ele, eu diria não, porém em uma visão geral por todo seu contexto, pela mensagem final que o livro passa e pela própria lição de vida que dá para se tirar dele, faz com que a sua leitura seja muito válida.
O mais importante é ter em mente antes de começar é que o livro não se trata de uma história meiga, ele não vai te arrancar suspiros ou gargalhadas e muito menos vai fazer você sonhar acordada (o) enquanto você lê. Ele é sim um livro triste, com personagens muito comuns, com problemas comuns que podem ou não fazer parte da sua realidade. Por isso abra bem seu coração antes de começar a ler Reencontro, você vai precisar de muita esperança e fé que as pessoas podem mudar para levar o livro até o fim.
Ana Luiza é uma garota completamente perturba que busca fugir da realidade a base de drogas e muito álcool. Sua vida amorosa é um desastre e a convivência familiar principalmente com o seu pai, pode-se dizer que é a pior possível. Ela se enquadra bem naquele tipo de descrição de pessoa rica que tem tudo, é linda, mas ao mesmo tempo não tem nada.
Ana é uma personagem difícil, até agora não sei se gosto dela, se sinto raiva, pena, sinceramente não sei. Por ser a primeira personagem depressiva e com tendências suicidas que encontro em um livro, tive a sensação que tudo para ela era difícil demais, extremo demais, como se simples o ato de abrir os olhos pela manhã fosse um sacrifício.
O livro tem personagens mais leves, como Rafael e Nana. Eles meio que dão uma equilibrada na história e talvez os poucos momentos em que Ana Luiza está mais lúcida são os momentos passados com eles. Rafael faz jus ao nome que tem, pois é justamente ele com toda a sua paciência, sua amizade e amor, que consegue após muito tempo penetrar no mundo sombrio de Ana Luiza. Rafael é o anjo que a salva, e um dos personagens mais sensíveis e verdadeiros que já vi em um livro. Ele no começo chega a passar a sensação de ser um garoto bobo, mas no decorrer da leitura você acaba percebendo como ele é especial.
Nana por sua vez consegue ser igual e diferente de Ana Luiza ao mesmo tempo. Igual na falta de juízo, mas diferente por que ao contrário da amiga, Nana tinha fé. Mesmo que no geral ela passe a impressão de ser uma personagem com uma participação meio vaga no livro, o que ela representa no contexto geral da história é de grande importância.
Gostei do livro mesmo ele tendo me deixado um pouco deprimida, a mensagem que a autora passa é muito bonita. Acredito que ter fé em nós mesmos é uma das tarefas mais difíceis que existe, e você vê Ana Luiza aprendendo a voltar a acreditar em si mesma durante o livro todo. A evolução da personagem ao todo no decorrer da história é muito marcante. Além disso, cada começo do capítulo vem com um pequeno trecho de poemas ou textos de Vinicius de Morais, Clarice Lispector, Mario Quintana entre outros.
A autora Leila Krüger escreve bem, mas em alguns trechos a narrativa é extremamente cansativa e repetitiva. Você lê várias vezes às mesmas frases como, por exemplo, “garota de olhar longínquo” que parece que você está lendo a mesma página. O excesso regionalismo no livro também é algo que me incomodou um pouco. Acho super válido quando um autor coloca os costumes e consegue levar para um livro o “sotaque” do lugar. Só acho que o uso de gírias típicas de uma cidade ou estado é desnecessário. Eu não tive muita dificuldade para entender alguns termos, pois fui criada no sul do país então eles não eram estranhos para mim. Tipo o autor quer regionalizar bem o seu livro sem problemas. Desde que ao final dele tenha espécie de glossário para o leitor saber o que de fato quer dizer aquele termo ou gíria que ele usou.
Não sei quanto às outras pessoas que já o leram, mas eu realmente fiquei deprimida durante a leitura. E acreditem estou revivendo este sentimento enquanto escrevo a resenha. Se eu recomendo o livro? Pergunta difícil viu, mas vou procurar responder da melhor forma possível. Baseada na minha experiência pessoal com ele, eu diria não, porém em uma visão geral por todo seu contexto, pela mensagem final que o livro passa e pela própria lição de vida que dá para se tirar dele, faz com que a sua leitura seja muito válida.
O mais importante é ter em mente antes de começar é que o livro não se trata de uma história meiga, ele não vai te arrancar suspiros ou gargalhadas e muito menos vai fazer você sonhar acordada (o) enquanto você lê. Ele é sim um livro triste, com personagens muito comuns, com problemas comuns que podem ou não fazer parte da sua realidade. Por isso abra bem seu coração antes de começar a ler Reencontro, você vai precisar de muita esperança e fé que as pessoas podem mudar para levar o livro até o fim.