• Editora: Leya
• Ano: 2010
• Número de páginas: 272
• Classificação: 4 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços
Regra Nº1: Não se envolva com humanos. Num mundo onde os sentimentos, caminhos e valores dos seres humanos são comandados por entidades superiores, o destino pode ser traiçoeiro. Conheça Fado, um imortal que designa sinas aos homens, mora num apartamento de luxo em Nova York e veste uma atraente roupa humana. Solidário com seus clientes e apaixonado por uma vizinha, passa a burlar suas tarefas, alterar destinos e bagunçar as coisas no reino dos Céus. Com um texto leve, hilário e muito atual, Desastre vai fazer você repensar suas escolhas, acreditar no poder do amor, e descobrir que até a Morte não é assim tão má pessoa.
O autor foi bem inteligente ao personificar sentimentos e emoções humanas. Essa mitologia moderna além de envolver o leitor na trama faz com que ele crie uma espécie de simpatia natural com cada entidade. S. G. Browne as tornou tão humanas que não é difícil durante a leitura você se identificar com Destino, Sorte, Carma, Amor e por que não a Morte por exemplo. Cada um destes sentimentos e emoções tem um defeito, uma doença ou até mesmo um desviou de comportamento. O autor quebrou um pouco a “divindade” desses seres e deixando-os o, mais próximos possíveis da nossa realidade e isso foi o que mais gostei no livro.
• Ano: 2010
• Número de páginas: 272
• Classificação: 4 estrelas
Onde Comprar: FNAC, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Livraria da Travessa, Submarino - Compare os Preços
Sinopse:
Regra Nº1: Não se envolva com humanos. Num mundo onde os sentimentos, caminhos e valores dos seres humanos são comandados por entidades superiores, o destino pode ser traiçoeiro. Conheça Fado, um imortal que designa sinas aos homens, mora num apartamento de luxo em Nova York e veste uma atraente roupa humana. Solidário com seus clientes e apaixonado por uma vizinha, passa a burlar suas tarefas, alterar destinos e bagunçar as coisas no reino dos Céus. Com um texto leve, hilário e muito atual, Desastre vai fazer você repensar suas escolhas, acreditar no poder do amor, e descobrir que até a Morte não é assim tão má pessoa.
Desastre é um daqueles livros com uma narrativa leve e personagens carismáticos do tipo que você os ama ou odeia assim que aparecem na história. Eu tinha grandes expectativas em relação a este livro. Expectativas quem em algumas partes foram cumpridas, mas que em outras deixaram muito a desejar.
O livro todo é narrado por Fábio, o Fado um dos personagens mais egocêntricos que já encontrei no livro. Ele é sarcástico ao ponto de ser levemente ácido em alguns comentários. No começo da história você até fica com um pouco de raiva dele, e do seu senso de superioridade, mas com o decorrer dos capítulos mesmo que ele não te conquiste você meio que começa a dar razão para ele em alguns pontos.
O autor foi bem inteligente ao personificar sentimentos e emoções humanas. Essa mitologia moderna além de envolver o leitor na trama faz com que ele crie uma espécie de simpatia natural com cada entidade. S. G. Browne as tornou tão humanas que não é difícil durante a leitura você se identificar com Destino, Sorte, Carma, Amor e por que não a Morte por exemplo. Cada um destes sentimentos e emoções tem um defeito, uma doença ou até mesmo um desviou de comportamento. O autor quebrou um pouco a “divindade” desses seres e deixando-os o, mais próximos possíveis da nossa realidade e isso foi o que mais gostei no livro.
Até Deus, aqui conhecido como o Grande J, ganhou esse ar mais “simplificado” por assim dizer. Deus é retratado como o ser supremo e onipresente que todos nós conhecemos, mas foi como o autor construiu a personalidade do Grande J que faz toda a diferença. Em minha opinião o autor quis criar um deus que se importa e está de olho em tudo o que acontece aqui na Terra, mas sem tanta severidade e seriedade. Afinal nada neste livro pode-se ser levado muito a sério.
S. G. Browne escreve bem, principalmente por ser o primeiro livro do autor, Desastre é uma obra que se destaca mais pela criatividade da história do que pelo enredo e construção da mesma. O autor é um pouco repetitivo e pelo menos eu, acredito que é possível sim; escrever uma obra com pitadas de ironia e sarcasmo sem usar palavras e termos baixos. Claro que em um livro como este você não espera encontrar uma linguagem rebuscada, mas o excesso de palavrões foi algo que me incomodou um pouco.
Outro ponto é que o romance da história não convence. É completamente sem sal e sem açúcar, muito sem graça mesmo. Em minha opinião se o autor tivesse focado mais nas entidades e demonstrado mais com elas interferem em nossas vidas o livro seria bem mais produtivo. Sara é daquele tipo de personagem que não diz para que veio, e ver ela com o Fado é como misturar água e vinho. Simplesmente não combinam! Acho que seria bem mais interessante e divertido se o autor tivesse investido no romance do Fado com a Destino, mesmo ela sendo um pouco vulgar demais.
Porém mesmo com todas essas pequenas coisas que não estavam me agradando na leitura, Desastre está indo bem até que chegar ao final. Sim este é um daqueles livros em que o final é lamentável. Eu até agora não consigo acreditar que um livro pode ter um final tão idiota e nada haver como Desastre. Foi decepcionante.
Durante toda a leitura você é levado a ter certa reflexão, a repensar algumas atitudes suas e o que guia a sua vida, e isso pelo menos para mim valeu o livro inteiro. Só que realmente eu fiquei bem chateada com o final. Não esperava nada muito fantástico, mas pelo menos algo que fosse minimamente lógico.
No geral eu gostei bastante de Desastre, posso disser que tive bons momentos com ele e me divertir bastante durante a leitura, mesmo com os altos e baixos do livro. Fica a dica para quem quer dar uma variada na leitura e ter uma nova visão de entidades e divindades que nos cercam.