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agosto 10, 2016

Magi: The Kingdom of Magic

| Arquivado em: ANIMES

Oie pessoas, tudo bem por aqui?

Sempre que visito blogs amigos encontro ótimas dicas de novos seriados, mas confesso que às vezes tudo o que eu quero é ver um bom e velho desenho animado. E foi justamente em um desses momentos que resolvi dar uma chance a um anime que estava há tempos na minha lista lá na Netflix o, Magi: The Kingdom of Magic.

imagem: Divulgação.
Lá estava essa que vos escreve toda feliz, curtindo seu novo anime favorito quando ela descobre que começou a história na ordem errada (...). Tipo depois de dez episódios enquanto pesquisava sobre alguns personagens (minhas novas paixões), me deparei com a informação que The Kingdom of Magic é na verdade a continuação, ou a “segunda temporada” de Magi: The Labyrinth of Magic.

Mas, bem como já estava na metade do caminho acabei achando melhor continuar assistindo ele mesmo e depois voltar e ver o anime anterior. E esse é um dos pontos legais The Kingdom of Magic, por que mesmo ele sendo uma continuação o plot dele é muito bem trabalho. Ou seja, você não se sente perdido na história.

imagem: Divulgação.
Baseado no mangá de sucesso escrito e ilustrado pelo mangaká Shinobu Ohtaka, Magi conta a trajetória de três amigos Aladdin, Alibaba Saluja e a Morgiana. A história começa no Reino de Sindria governado por Sinbad e tudo nesse lugar nos remete as histórias e lendas árabes. É de Sindria que Aladdin, Alibaba Saluja e Morgiana partem cada um para um destino diferente. Aladdin é um Magi, um ser extremamente poderoso capaz controlar altos níveis de magia.

imagem: Divulgação.
Porém o seu corpo ainda é muito frágil para abrigar tanto poder e por esse motivo ele resolve partir para Magnostadt um país pequeno governado por magos, conhecido pelo seu alto desenvolvimento em magia e por não ver com bons olhos aqueles que nascem sem poderes.  Enquanto Aladdin se esforça para aprender a controlar o seu poder e descobrir o segredo que Magnostadt esconde, Alibaba encara o pesado treinamento dos gladiadores do Império Leam.

imagem: Divulgação.
Alibaba é portador de uma relíquia mágica conhecida como recipiente de metal. Essa “arma” quando usada permite a fusão de seu dono com os poderes de seu Djinn (gênio). Mas para usar tamanho poder sem colocar a vida em risco Alibaba precisa ficar mais forte, mesmo que para isso ele tenha que sofrer, ou melhor dizendo, "apanhar" um pouco no começo. Já Morgiana que passou a vida toda como escrava, agora que está livre começa uma jornada solitária para tentar reencontrar com sua família.

imagem: Divulgação.
Há principio Magi lembra um pouco Dragon Ball, já que ambos são aqueles tipos de animes com muitos personagens e com algumas “pegadinhas” maliciosas. Porém o bacana em Magi é perceber como essa grande estrutura foi dividida. As nações existentes na história possuem características próprias que nos ajudam a diferencia-las durante os episódios. O Império Leam lembra muito a Grécia e a Roma antiga, enquanto o misterioso e sombrio Império de Kou é nação mais parecida com o China e o Japão medieval. 

imagem: Divulgação.
O enredo é bem focado no Aladdin e nos seus estudos em Magnostadt, só que o mais interessante em Magi é a forma como ele aborda questões sociais sérias como, ódio e discriminação racial, escravidão e sistemas de classes.  A discussão aqui é conduzida sem que seja preciso "apontar o dedo" para alguém e dizer que fulano é mau e ciclano é bonzinho.  Até por que, mesmo as atitudes mais “cruéis” são movidas por um tipo de ideal ou verdade em que aquele personagem acredita. Nada é gratuito e sem motivo, o que torna a história ainda mais envolvente e seus personagens tão cativantes.

imagem: Divulgação.
E isso faz também com que seja bem difícil você tomar “partido” de alguém aqui. Tipo eu fiquei simplesmente apaixonada pelo Alibaba, só que não nego que senti um carinho especial pelo clã Ren do Império de Kou.  Principalmente pelo Kouen () e Koha, e acreditem quando eu digo que eles não são assim tão malvados.  Na verdade eles estão mais para arrogantes do que para vilões da história, mas como ainda não vi The Labyrinth of Magic não tenho como ter certeza. Vai que é a minha tendência de sempre gostar dos vilões falando mais alto novamente.

imagem: Divulgação.
Kouen ()
Outro ponto que me chamou a atenção no anime é que mesmo o Aladdin sendo o personagem principal, os personagens secundários conseguem em muitos momentos roubar a cena, como é o caso do Sphintus Carmen. Dei muita risada com as interações dele com o Aladdin, da mesma forma que chorei muito pelo Titus. Por que The Kingdom of Magic possui aquela tipo de história que nos envolve de tal maneira que em certos episódios é bem difícil conseguir segurar as lágrimas. Especialmente se você é manteiga derretida como eu.

imagem: Divulgação.
The Kingdom of Magic ainda conta como outros personagens poderosos e enigmáticos, com a sacerdotisa do Império Leam,  Scheherazade, o Yunan que é um tipo de Magi “andarilho” e o Judar que é o Magi do Império de Kou. O Yunan e o Judar aparecem bem pouco no anime, mas são aparições que contribuem muito para o desfecho da história. E já aviso que um deles não é flor que se cheire. E sim ele é o meu favorito (me julguem).

Shinobu Ohtaka construiu um mundo e uma trama surpreendente. Mesmo que a sua principal inspiração tenha sido personagens e lendas já conhecidas, o mangaká conseguiu criar uma história original, cheia de bons diálogos e reflexões atuais. E melhor, tudo isso inserido em um universo fantástico, com personagens maravilhosos e momentos emocionantes.

Ficha Técnica:
Magi: The Kingdom of Magic
Titulo Original: Magi: The Kingdom of Magic
Gênero: Shōnen, Ação, Fantasia, Sobrenatural
Direção: Koji Masunari
Autor: Hiroyuki Yoshino
Produtora:  A-1 Pictures
Música: Shiro Sagisu
Número de Episódios: 25
Ano de Lançamento: 2012
Personagens Principais: Aladdin, Alibaba  Saluja, Morgiana, Sinbad, Hakuryuu Ren, Kouen Ren , entre outros.



Sinopse: A história de Magi gira em torno de Aladin, que viaja pelos desertos cheios de bandidos e criaturas maléficas e que possui uma flauta mágica que possui dentro dela um gênio! Ele se chama Ugo e curiosamente não tem cabeças, mas mesmo assim possui um corpo extremamente forte. No meio de sua jornada em busca das “Dungeon”, Aladin conhece outras pessoas como Alibaba e outros nomes bastante conhecidos do universo das histórias que conhecemos desde criança. Qual será o desenvolvimento da série que conta como pano de fundo os famosos contos das 1001 noites?

Abertura:

Não preciso nem comentar com vocês que já estou me “coçando” aqui para assistir Magi: The Labyrinth of Magic. É que escrevendo esse post, meu bateu aquela saudade dos personagens e desse reino mágico (). E não sei, mas estou achando que nesse final de semana uma certa blogueira vai fazer maratona.

Lembrando que no Brasil, os mangá Magi: The Labyrinth of Magic está sendo publicado pela Editora JBC.

Beijos e até o próximo post;**

Saiba +
Wikipédia | Editora JBC 

abril 04, 2016

Anime – Fate/Stay Night

| Arquivado em: ANIMES

Olá leitores,

Confesso que a minha intenção era dar um tempo entre Fate/Zero e Fate/Stay Night. Tipo assistir a outro anime mais “leve” antes de me aventurar novamente pela Guerra do Santo Graal. Porém, sempre que procurava algo para assistir no Netflix, Fate/Stay Night surgia com uma das primeiras sugestões.  Assim fica bem difícil resistir a curiosidade não é mesmo?
imagem: Divulgação.
Fate/Stay Night se passa após dez anos dos acontecimentos vistos em Fate/Zero. Até por que como comentei na minha resenha anterior, Fate/Zero é meio que uma “introdução” para a história que encontramos aqui. Não que vá mudar a sua vida assisti-lo antes, porém eu recomendo. Pois Fate/Stay Night possui um ritmo mais rápido em que pequenos detalhes importantes sobre a origem da guerra e a dinâmica entre mestres e servos, acabam se perdendo.

imagem: Divulgação.
Agora os protagonista da história são a Rin Tohsaka, uma jovem e poderosa maga que teve o pai assassinado na ultima guerra e o Shirou Emiya, um garoto órfão que foi adotado por  Kiritsugu Emiya antigo mestre da Saber. Emiya meio que cai de paraquedas na guerra, pois apesar de ter sido criado por um mago poderoso, Kiritsugu nunca quis que seu filho no futuro viesse a passar pelo mesmo horror que ele passou durante da guerra pelo Graal.  Quando por um equivoco do destino Emiya está no lugar errado e na hora mais errada ainda, Rin acaba se sentindo responsável pela vida dele e juntos os dois firmam uma espécie de “aliança” visando derrotar os outros mestres.

imagem: Divulgação.
A estrutura principal da história continua a mesma, ou seja, assim como o anime anterior Fate/Stay Night é bem violento. Mas, além da faixa etária dos participantes da guerra ter baixado, o anime ganhou um ponto de equilibro mesclando as cenas mais pesadas com momentos leves e uma pitadinha de romance. Até certo ponto achei essa quebra bem legal, porém ao mesmo tempo senti que alguns personagens não foram tão bem aproveitados aqui, em especial a Saber.  Ela é um dos servos mais poderosos da história e no anime anterior foi uma das peças mais importantes no desfecho da trama, mas nessa nova edição da guerra senti que a personagem perdeu um pouco sua força.
imagem: Divulgação.
Tudo bem que o foco aqui é o Archer e não ela, e sem sombra de dúvidas ele é um personagem tão forte quanto. Porém me incomodou um pouco ver a personalidade da Saber sofrer uma mudança tão drástica de guerreira girl power, para uma personagem insegura. Descaracterizou ela completamente (...).  Além disso, a história em Fate/Stay Night gira muito em torno da Rin e do Emiya o que deixou outros personagens interessantes sem tanto destaque.

imagem: Divulgação.
Reencontramos também como o Kirei Kotomine que agora é o “arbitro” da guerra, com o filha da mãe do Gilgamesh que por algum motivo ganhou uma forma humana (e continua detestável, mas maravilhoso) e o Lancer (). E esse é um ponto bem legal, pois embora a participação do Lancer aqui tenha sido bem menor, ele desempenhou um papel mais importante na trama.
imagem: Divulgação.
Assim como Fate/Zero, Fate/Stay Night possui um elemento surpresa em que, novamente essa que vos escreve ficou D-E-S-M-A-I-A-D-A. E em minha opinião é isso que torna ambos os animes tão incríveis.  Não somente o fato de a trama sofrer grandes reviravoltas, mas sim o modo como tudo é construído fazendo como que no final todas as peças se encaixem perfeitamente.
Gilgamesh | imagem: Divulgação.
Fate/Stay Night não é tão sombrio como o seu antecessor, porém mesmo assim ele está longe de ser um anime “bonitinho”. A crueldade da guerra continua fazendo suas vitimas e de um modo muito “delicado”, os roteiristas conseguem passar através dos personagens o que há de melhor e pior no ser humano.  É a velha e conhecida batalha entre o bem o e mal. Entre fazer o que é certo, ou simplesmente o melhor para si mesmo. No final ninguém ganha totalmente, mas as perdas por menores que sejam são sempre significativas.
imagem: Divulgação.
Ficha Técnica:
Fate/Stay Night
Titulo Original: Fate/Stay Night
Gênero: Shōnen, Ação, Fantasia, Sobrenatural
Direção: Takahiro Miura
Autor: Kinoko Nasu
Produtora: ufotable
Música: Hideyuki Fukasawa
Número de Episódios: 26
Ano de Lançamento: 2014
Personagens Principais: Rin Tohsaka,  Shirou Emiya, Archer, Kirei Kotomine, Saber, Gilgamesh, entre outros.







Sinopse: Criado por um homem misterioso após a morte de seus pais, Shirou Emiya se vê de repente no meio de uma batalha entre dois magos poderosos.  Mesmo com sua pouca habilidade mágica Emiya acaba convocando o espírito de Saber para protegê-lo. Mas a segurança dura pouco, pois assim como os dois magos que ele viu em batalha, Emiya e Saber acabam se tornando mais uma equipe na disputa pelo Santo Graal. Mas será que o inexperiente Emiya e a valente Saber conseguiram sobreviver? Eles terão que suportar ondas de traição e assassinatos, ao mesmo tempo em que Emiya precisa se tornar uma mago mais forte para se manter vivo.


Abertura:

Fate/Stay Night segue  com maestria a formula usada em Fate/Zero, em que encontramos personagens marcantes, numa trama inteligente e envolvente. Perfeito para quem curte animes cheios de ação com uma boa dose de mistério e um toque de romance para deixar as coisas mais leves.

Beijos e até o próximo post!

Saiba +
ps: A abertura original é cantada pela Aimer, mas infelizmente só achei essa versão no YouTube.  Estou deixando o link para vocês conferirem a tradução da música, que é simplesmente maravilhosa *-*.

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