• ISBN: 9788580412383
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• Editora: Arqueiro
• Ano de Lançamento: 2014
• Número de páginas: 304
• Classificação: ♥
Este livro foi enviado como cortesia para resenha. |
Sinopse: Os Bridgerton - Livro 03. Sophie sempre quis ir a um evento da sociedade londrina. Mas esse é um sonho impossível. Apesar de ser filha de um conde, é fruto de uma relação ilegítima e foi relegada ao papel de criada pela madrasta assim que o pai morreu. Uma noite, ela consegue entrar às escondidas no baile de máscaras de Lady Bridgerton. Lá, conhce o charmoso Benedict, filho da anfitriã, e se sente parte da realeza. No mesmo instante, uma faísca se acende entre eles. Infelizmente, o encantamento tem hora para acabar. À meia-noite, Sophie tem que sair correndo da festa e não revela sua identidade a Benedict...
Acredito que não é segredo para ninguém que acompanha o blog há mais tempo, que tenho um carinho em especial com os romances de época. Por esse motivo, sempre que a Editora Arqueiro, lança mais um titulo do gênero fico super ansiosa para tê-lo logo em mãos, e claro que com Um Perfeito Cavalheiro não foi diferente. Uma das minhas melhores leituras do feriado, esse livro me conquistou logo em suas primeiras páginas, e apenas reforçou o status da autora Julia Quinn, como uma das minhas autoras favoritas.
Era uma vez ...
Sophie sempre soube que era a filha ilegítima do conde Richard Gunningworth. Só que ela não podia imaginar era que após a morte de seu pai ela passaria há ser empregada (escrava), de sua cruel madrasta Araminta e de suas duas filhas Rosamund e Posy. Mas, como em todos os contos de fadas certa noite Sophie com a ajuda de suas fadas madrinhas consegue realizar um antigo sonho, o de participar de um baile da nobreza londrina. Protegida por uma máscara, ela conhece um príncipe encantado, o charmoso Benedict Bridgerton por quem se apaixonada imediatamente. Porém, para não fugir dos clichês, o sonho de Sophie tinha hora para acabar e a meia-noite ela some sem dar pistas de sua verdadeira identidade, deixando para trás um Benedict perdidamente apaixonado e de coração partido.
Dois anos se passam, sem que Benedict conseguisse descobrir a identidade da jovem que roubou seu coração no baile de máscaras. Na casa dos trinta anos e com a pressão de encontrar uma esposa adequada para forma uma família cada vez maior, ele já não nutre tantas esperanças de conhecer alguém por quem possa se apaixonar novamente. Só que isso muda completamente na noite em que ele salva a jovem Sophie Beckett das mãos de nobres não muito bem intencionados. Há algo em Sophie que mexe com Benedict, ao ponto de fazer com que ele se esqueça da sua dama misteriosa do baile de máscaras. Seria tudo simples e perfeito, mas infelizmente não é.
Sendo irmão de um visconde e membro da alta-classe londrina, Benedict jamais poderá assumir ou muito menos se casar com uma simples empregada. Isso é inaceitável para um homem de sua posição. A única solução viável e “aceitável” para os termos da sociedade seria tornar Sophie sua amante. Mas, como esta se recusa firmemente a aceitar a sua proposta, o jovem Bridgerton começa a suspeitar que o passado de Sophie possua segredos terríveis e dolorosos de mais. Serão esses segredos capazes de impedir Benedict de lutar pela mulher que deseja? E por quanto tempo Sophie resistirá ao charme do homem por quem sempre foi perdidamente apaixonada? Quando a máscara finalmente cai e todos os segredos são revelados apenas o amor será capaz de definir se esse belo conto de fadas terá ou não um final feliz.
Qualquer semelhança com a história da Cinderela não é mera coincidência. Julia Quinn construiu uma releitura tão leve e encantadora como a versão do clássico da Disney que já conhecemos, dando a ele um toque mais “adulto” e real. Confesso que toda a vez que a “querida” Araminta parecia na narrativa eu a imaginava igualzinha a madrasta da Cinderela, a Lady Tremaine inclusive a voz e a roupas. E justamente por esse livro possuir certos elementos de um conto de fadas, ele consegue ser mais romântico e doce do que os livros anteriores da série.
Tanto a Sophie como o Benedict são personagens mais maduros e apesar da forte atração que ambos sentem um pelo outro, fatores como princípios, reputação e responsabilidade para com a família são levados em conta sendo o relacionamento deles construído aos poucos. Pode não ter tido aquele “que” de comédia, que eu tinha adorado nas leituras de O Duque e Eu e O Visconde que me Amava. Mas, Um Perfeito Cavalheiro de uma maneira cativante e especial, consegui se tornar o meu livro favorito da série até o momento.
“ - Acho que preciso beijá-la – acrescentou Benedict, parecendo não acreditar direito nas próprias palavras. – É como respirar. Não há muita escolha.”
Com uma narrativa e personagens encantadores, Um Perfeito Cavalheiro vai fazer você se emocionar e viver nem que seja por breves momentos um lindo conto de fadas. É muito ♥ gente!