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outubro 29, 2018

SoSeLit #10 – As temíveis adaptações literárias

| Arquivado em: CAFÉ LITERÁRIO.

Quem nunca ficou com medo de um filme ou série “estragar” o seu livro favorito que atire a primeira pedra. Afinal, ao ler uma história criamos em nossa mente uma visão dos personagens e do cenário, ao mesmo tempo em que interpretamos ao nosso modo os acontecimentos na narrativa. E pensando justamente nesse misto de emoções que sentimos como sabemos que um livro que amamos vai ganhar uma versão nas telas, o tema do SoSeLit de outubro é:  Adaptações Literárias.

imagem: Shutterstock
Essa blogueira que vos escreve é bastante a favor de adaptações literárias, desde que claro elas sejam bem feitas. Vou citar o exemplo de O Senhor dos Anéis, que quando estreou no cinemas eu tinha dezesseis anos (sim faz bastante tempo). Só que o fato é que a Ane de dezesseis anos não tinha a menor paciência de ler uma obra com O Senhor dos Anéis. Então o meu primeiro contato com a saga de Frodo e companhia foi através dos filmes, para só depois anos mais tarde eu me aprofundar na história através dos livros.

Acredito que isso aconteceu e acontece com muita gente, primeiro assistir ao filme para depois ler o livro, embora o “correto” seja o caminho inverso. Claro que quando pensamos em O Senhor dos Anéis, Harry Potter, Jogos Vorazes e até mesmo Crepúsculo, estamos falando de adaptações que deram certo. Assim como A Menina que Roubava Livros, Quarto de Jack, Memórias de uma Gueixa, Para todos os Garotos que já Amei, The Games of Throne, Outlander e por ai vai. "E as adaptações que não deram tão certo Ane?".

Aqui podemos citar: Divergente, Dezesseis Luas, Academia de Vampiros, Fallen e claro Instrumentos Mortais. Isso que estou falando só de livros mais voltados para o público adolescente.  Inclusive desses o mais recente que assisti foi Fallen e me perdoe de todo o coração quem gosta dos livros, juro que tentei gostar, mas depois do segundo livro abandonei a série.  Mas independente da qualidade da história do livro, - Senhor que filme ruim! Sério gente, eu fiquei com vergonha pelos fãs da série de como a autora pode permitir que algo tão ruim baseado na história que ela escreveu fosse lançado.

Já a série Divergente eu nem perdi meu tempo assistindo Convergente, porque Insurgente já tinha sido um pequeno desastre. O mesmo acontece com minha amada série Instrumentos Mortais que não satisfeitos em fazer um filme meia boca, transformaram a história em uma série com um primeira temporada vergonhosa. “Mas, você assistiu todas as temporadas Ane.”. Assisti sim, afinal se é para falar mal vamos falar com propriedade.

Enfim entre esse mar de erros e acertos, tem muito filme que pelo menos em minha opinião conseguiu ser melhor que o livro (me julguem). Se eu Ficar, por exemplo, o filme conseguiu me passar toda a emoção que o livro não conseguiu, e mesmo aconteceu com Querido John. Estava em uma fase um tanto insensível da minha vida? Talvez. Mas, o que eu estou tentando dizer é que às vezes o modo como o roteiro foi adaptado conseguiu deixar a história “melhor”.

Claro que eu fico bem chateada quando um fato importante dos livros, como os Marotos em Harry Potter é esquecido no filme. Assim como o funeral do Dumbledore, mas eu consigo entender que certos cortes são necessários. O que eu não entendo é qual a dificuldade de se manter a base, a essência da história que é o que infelizmente aconteceu com Instrumentos Mortais. Fizeram uma bagunça tão grande na cronologia da série que chegou um ponto que eu desisti de tentar entender em qual ponto dos livros o seriado estava.

Outra polêmica quando falamos em adaptações é O Hobbit. *Atenção spoilers*. O Hobbit é um livro único que foi adaptado em três filmes. Ou seja tem muito personagem que não existe no livro (oi Legolas e Tauriel) como também uma série de acontecimentos que só existem nos filmes. Têm pessoas como eu que no geral gostaram de todos os filmes e gente que até hoje fica falando que não havia necessidade de ter tido mais dois filmes.

Para quem não sabe, O Hobbit é considerado um livro infantil escrito pelo divo J.R.R Tolkien para seus filhos John, Michael e Christopher como uma forma de entreter os pequenos. Então acho que fica um pouco óbvio o porquê foi preciso inserir e mudar algumas coisinhas para que a adaptação fosse vendida como uma fantasia épica nos cinemas.

Recentemente tivemos a notícia que Hush Hush, Sussurro da autora Becca Fitzpatrick também vai ganhar uma adaptação. Eu particularmente gosto muito dessa série, mas espero que role um resumão da história toda em um filme, porque quatro livros já foram um tanto quando “desnecessários” (beijos Patch).  Estou com medo dessa adaptação? Sim. Do mesmo modo que estou com medo da adaptação de Por Lugares Incríveis. Porém, vou torcer para que essas adaptações não seja um desastre e principalmente no caso de Por Lugares Incríveis o filme consiga passar a belíssima mensagem que o livro traz.

Outras adaptações que eu queria muito ver são: A Rebelde do Deserto, A Rainha Vermelha, O Lado mais Sombrio e acho que a série Amores Improváveis da Elle Kennedy daria um ótimo seriado. Quem sabe um dia não é mesmo?

Agora quero saber de vocês: qual foi a melhor e a pior adaptação que vocês assistiram. Me conta nos comentários. Até o próximo post!

A Sociedade Secreta Literária é formada pelos blogs: Barba Literária , Diário de uma Leitora CompulsivaEu Insisto, La Oliphant, LivrosLab, Macchiato, Pétalas de Liberdade, Um metro e meio de Livros e o My Dear Library. A nossa intenção ao criar o grupo é falar de assuntos bons e “ruins”, e que normalmente as pessoas não falam abertamente na blogosfera. 

junho 13, 2016

Série – Shadowhunters

| Arquivado em: SÉRIES.

Olá pessoas =D

Sim! Enfim resolvi compartilhar com vocês as minhas impressões sobre a série Shadowhunters.  Eu realmente quis dar um tempo entre a estreia da série e o final da primeira temporada para escrever esse post. Afinal, talvez por ter sido uma das poucas pessoas que não achou o filme tão “ruim”, essa que vos escreve infelizmente não conseguiu cair de amores pelo seriado. É a vida, gente (...)

Acredito que seja mais fácil eu começar esse post dizendo tudo o que não gostei da série. Mas, calma que apesar nem tudo ser flores posso garantir a vocês que o saldo final é positivo.  Ou pelo menos eu acho que foi.

imagem: Divulgação.
O grande problema da série é o fato dela ser muito, mais muito fraca em relação ao enredo. As coisas simplesmente não se encaixam direito em alguns episódios, dando sempre aquela sensação que ficou "faltando" alguma coisa. Outro ponto é que os produtores da série não conseguiram captar a atmosfera misteriosa com um toque de magia dos livros, tão bem como filme. Gente de verdade chega a dar uma enorme vergonha alheia de alguns efeitos especiais. Tipo se você assiste ou já assistiu Once Upon A Time e sentiu vergonha, se prepare que aqui a coisa consegue ser um pouquinho “pior”.

imagem: Divulgação.
Só que esses são aqueles "pequenos" detalhes que eu pelo menos consigo relevar. Talvez a verba para série seja curta, afinal ninguém investe muito dinheiro em um projeto logo de inicio. Mas o que realmente me incomodou foram os atores, principalmente o casal protagonista formado pela Katherine McNamara (Clary Fray) e Dominic Sherwood (Jace Wayland). Nunca em minha vida tinha visto interpretações tão forçadas como a deles. Sério, chega a ser desanimador (...). E olha que o meu maior medo era que o Harry Shum, Jr. “acabasse” com o meu Magnus Bane, pois em minha humilde opinião o Godfrey Gao tinha sido perfeito no filme.

imagem: Divulgação.
Porém, entretanto, toda via “mordi à língua” e fui surpreendida pela melhor atuação da série. E agora me sinto “forçada” a fazer uma pequena confissão. Meu deadline para qualquer seriado é o quarto episódio. Se eu assistir o quarto episódio e continuar não “gostando” do que estou vendo, paro por ai. Já estava preparada para abandonar Shadowhunters, pois não tinha mais nenhuma esperança de que a série fosse conquistar o meu coração. Mas, ai Magnus Bane apareceu como aquela luz no fim do túnel, me dando bons motivos para continuar acreditando em Shadowhunters.

imagem: Divulgação.
Então se você está pensando que eu assisti a série até o final e que vou acompanhar a segunda temporada apenas por causa de #Malec a resposta é, - SIM! Por que de todos os pontos que citei acima, Magnus e o Alec (Matthew Daddario) protagonizam as melhores cenas e os melhores diálogos da série. Alias existem três personagens que conseguem “salvar” o seriado, a Isabelle (Emeraude Toubia), o Alec e o Magnus. Embora eu tenha que admitir que gostei bastante do Simon (Alberto Rosende) nessa primeira temporada também.

imagem: Divulgação.
Mesmo não amando Shadowhunters como eu gostaria, a série conseguiu me entreter e admito que até gostei bastante de alguns episódios. Não que isso signifique que estou morrendo de ansiedade pela segunda temporada, por que assim, prefiro que ela demore o tempo que precisar para estrear dando para produção a chance de “corrigir” o que não funcionou bem na primeira temporada. Do que a série voltar rápido e acabar sendo em vários sentidos uma “decepção” novamente.

imagem: Divulgação.
No geral se você está procurando algo divertido para assistir,  Shadowhunters é uma série boa, apesar das interpretações sofríveis e um começo bem fraco. Precisa melhorar? Sim, MUITO, e em vários sentidos.  Quem sabe, por exemplo, os atores possam ler os livros ou pelos menos um dos livros durante o hiatus da série para “entrar” em seus personagens.  Isso já ajudaria bastante. Mas se eles já fizeram isso (is end of hope).

Ficha Técnica:
Baseado em: The Mortal Instruments por Cassandra Clare
Produtor: Ed Decter
Distribuída por: Freeform | Netflix
Gênero: Fantasia
Duração: 42 minutos.
País de Origem: Estados Unidos.
N.º de temporadas: 1
N.º de episódios: 13
Elenco: Katherine McNamara (Clary Fray), Dominic Sherwood (Jace Wayland), Alberto Rosende (Simon Lewis), Matthew Daddario (Alec Lightwood), Emeraude Toubia (Isabelle Lightwood), Isaiah Mustafa (Luke Garroway), Harry Shum, Jr. (Magnus Bane), Alan van Sprang (Valentine Morgenstern), entre outros.







Sinopse: Clary Fray acaba de se matricular na Academia de Arte do Brooklyn. Em seu aniversário de 18 anos, ela descobre que é uma Caçadora de Sombras, um ser humano meio anjo, que tem como tarefa proteger os humanos de demônios. Naquela noite, a mãe de Clary, Jocelyn Fray, é raptada por Valentine, um antigo Caçador de Sombras desonesto, que criou seu próprio "Círculo". Com sua mãe ausente, Clary se volta para Luke, o namorado de Jocelyn, e a única pessoa na qual ela confiava, mas acaba sendo traída. Clary se junta com um bando de Caçadores de Sombras para salvar sua mãe e descobre poderes que ela nunca soube que possuía. Clary é lançada no mundo de caça aos demônios junto de seu melhor amigo, Simon Lewis, e do misterioso Caçador de Sombras, Jace, que é acompanhado por seus irmãos adotivos, Isabelle e Alexander Lightwood. Agora vivendo entre fadas, feiticeiros, vampiros e lobisomens, Clary começa uma jornada de autodescoberta enquanto aprende mais sobre seu passado e percebe como poderá ser seu futuro.

Trailer:

Embora Shadowhunters possa não ser a melhor série que você vá assistir em sua vida, ainda vale a pena dar uma chance para produção. Até por que a primeira temporada é curtinha e o seriado tem potencial para melhorar (assim espero). Minha dica é, dê uma chance ao seriado pelo menos até o quarto episódio, garanto a vocês que depois dele as coisas melhoram significativamente. Sejam perseverantes, que  #Malec compensa tudo () .

Beijos e até o próximo post;**

março 20, 2015

Filme - Simplesmente Acontece

| Arquivado em: Filmes e Séries.

Olá leitores, tudo bem com vocês?

Quem leu a minha resenha de Simplesmente Acontece da autora Cecelia Ahern, sabe o quanto eu gostei e me emocionei com a história de Alex e Rosie. Por esse motivo, a adaptação desse romance tão “gracinha” era um dos filmes mais esperados por mim nesse inicio de ano. E já posso adiantar que apesar de algumas mudanças, fiquei feliz com que assisti.
imagem: Divulgação
Na verdade eu não estava esperando ver na tela a mesma história que me encantou tanto no livro. Quem já leu Simplesmente Acontece, sabe que a formula com que o enredo foi desenvolvido funciona bem apenas nos livros. A adaptação precisa de um ritmo mais dinâmico para que a narrativa ganhe vida. Por esse motivo mesmo que a história tenha perdido um pouco do seu “charme”, que vinha em parte das longas passagens de tempo a essência em si foi mantida.
imagem: Divulgação
Lily Collins e Sam Claflin estão encantadores nos papéis de Rosie e Alex. Tipo não consigo pensar em autores melhores para interpretar esse casal tão fofo. Você vê os dois juntos e já se apaixona por eles. Sim, da mesma maneira que o livro é clichê o filme também é, e de forma alguma isso é ruim. Já comentei várias vezes isso aqui no blog. O problema não é você saber logo no começo como tudo vai terminar e sim o autor ficar inventando desculpas sem sentido para adiar o inevitável.
imagem: Divulgação
Talvez a grande diferença entre um e outro é que o filme tem como objetivo passar uma imagem totalmente romântica e “poética” da vida. Aqui a Rosie não enfrenta tantos problemas como no livro. A história é bem mais leve e até um tanta cômica quando a comparamos com a original. No livro acompanhamos cinquenta anos da vida de Rosie e Alex, no filme são apenas quinze, e mesmo isso não me “agradando” muito eu entendo que houve a necessidade de dar uma “resumida” na história dos dois.
imagem: Divulgação
Mas, tanto em um como no outro o que torna tudo tão mágico é o fato de que é a vida que está sendo retratada ali. A vida com seus altos e baixos, imprevistos e mudanças bruscas. A vida com nossas escolhas erradas, dias bons e outros nem tão bons assim. A única diferença é que na ficção você sabe que tudo vai terminar bem, e nós em nossas realidades nem sempre temos certeza disso.
imagem: Divulgação
•  Ficha Técnica:
Simplesmente Acontece.
Título Original: Love, Rosie.
Duração: 1h42min.
Gênero: Romance | Comédia.
Direção: Cristian DitterRoteiro e Juliette Towhidi.
Musica: Ralph Wengenmayr.
Produção: Robert Kulzer e Simon Brooks.
Elenco: Lily Collins (Rosie Dunne), Sam Claffin (Alex Stewart), Suki Waterhouse (Bethany), Tamsin Egerton (Sally), Christian Cooke (Greg), Jaime Winstone (Ruby), Lily Laight (Katie Dunne).




Sinopse: Os jovens britânicos Rosie (Lily Collins) e Alex (Sam Claflin) são amigos inseparáveis desde a infância, experimentando juntos as dificuldades amorosas, familiares e escolares. Embora exista uma atração entre eles, os dois mantêm a amizade acima de tudo. Um dia, Alex decide aceitar um convite para estudar medicina em Harvard, nos Estados Unidos. A distância entre eles faz com que nasçam os primeiros segredos, enquanto cada um encontra outros namorados e namoradas. Mas o destino continua atraindo Rosie e Alex um ao outro.

•  Trailer:
Simplesmente Acontece é um filme  doce e  despretensioso, com uma fotografia lindíssima e a trilha sonora que nos leva em uma deliciosa viagem pelo tempo. Fique emocionada em algumas cenas da mesma forma como me emocionei durante a leitura.

Mesmo que a primeira vista pareça que transformaram uma bela história em mais um romance no estilo “sessão da tarde”, eu ao menos posso afirmar que adorei o resultado final (). 

Beijos e até o próximo post;***

dezembro 15, 2014

Filmes – Trilogia O Hobbit


Bom dia leitores, tudo bem como vocês?

No post de hoje vou compartilhar com vocês a minha singela opinião sobre dois filmes da trilogia O Hobbit, - O Hobbit: A Desolação de Smaug e O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.

Quem me conhece pessoalmente sabe o quanto sou fã das obras do autor J.R.R Tolkien, e por esse motivo mesmo sabendo que os filmes se distanciam um pouco da obra original, sempre aguardei as estreias deles como muita ansiedade. Sim, eu deveria ter escrito um post comentado sobre o segundo filme no ano passado, mas infelizmente não deu tempo. Então por esse motivo nesse Sobre Filmes,  vou escrever um review duplo.

Divulgação.
Em O Hobbit: A Desolação de Smaug o diretor Peter Jackson soube explorar bem todo o universo presente nas obras do Tolkien. O filme não apenas trouxe um desenvolvimento melhor dos personagens, mas como também apresentou um novo“grande” inimigo, o dragão Smaug dublado magistralmente por Benedict Cumberbatch.

Divulgação.
Sim, teve a inserção de personagens que não estão presentes no livro o que causou certa “revolta” em alguns fãs, e admito que até eu mesma no começo não curtir muito o fato do direitor acrescentar  tais recursos no longa. Porém, no contexto geral essas “modificações” funcionaram bem e deram ao filme um pouco mais de ação. Não vou negar que adorei rever o Orlando Bloom como Legolas, e a parte em que a os anões chegam aos domínios do Rei Thranduil (Lee Pace) é uma das minhas favoritas. Sim leitores, é muito amor pelos elfos de Tolkien nesse meu ().

Divulgação.
Mas, com certeza o grande momento do filme é o encontro do Bilbo (Martin Freeman) com o Smaug. Ok! Podem me chamar de louca, mas eu adoro o Smaug. Com diálogos inteligentes seguidos por uma sequencia de boas cenas de ação, O Hobbit: A Desolação de Smaug, pode até não ser visto por alguns como "um grande filme". Porém, ele  de fato me deixou “desesperada” por saber o que ia acontecer no ultimo e decisivo capitulo dessa história.

Trailer:


Muitos de vocês podem me chamar de “fã-fanática” (e talvez eu realmente seja), mas confesso que nesse momento estou sentido a mesma sensação de vazio que senti após assistir O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e Harry Potter: As Relíquias da Morte 2. Tipo acabou...  (pausa para o momento nostalgia).

Divulgação.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos me deixou sem palavras. Não apenas por ter sido um final fantástico para um enredo que apresentou pequenas falhas no decorrer do seu desenvolvimento. E sim por que ele consegue em determinados momentos surpreender e emocionar quem está assistindo.

Divulgação.
São tantos momentos marcantes que fica até difícil escolher um só para comentar. Porém, por toda a ligação que uma cena em especial tem com O Senhor dos Anéis e pelo fato de nela estarem reunidos alguns dos meus personagens favoritos, a cena de Dol Guldur foi uma, das que mais me arrepiou. Tipo, pensem em uma mesma cena estão presentes o Gandalf (Ian McKellen), a Galadriel (Cate Blanchett), o Saruman (Christopher Lee) e o Elrond (Hugo Weaving). De verdade foi muita emoção para o meu ()!

Divulgação.
Thorin – Escudo de Carvalho (Richard Armitage) sem sombra de duvidas é um dos grandes personagens desse filme. Digo um dos grandes, por outros personagens,como o Bard (Luke Evans) também tiveram um papel importante em O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.  Só que a interpretação do ator Richard Armitage consegue não apenas transmitir toda a batalha interior que o Thorin enfrenta naquele momento, mas faz como que você sinta aquele misto de amor e ódio por ele. É simplesmente emocionante perceber como o ator realmente “deu” a vida pelo personagem.

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos conta com vários detalhes que possuem ligação direta com a história do anel do poder, o que talvez tivesse servido com uma ótima introdução se ele tivesse sido lançado antes. Claro que toda grande produção, o enredo deixou algumas lacunas e decepcionou em alguns pontos. Mas, não estou aqui para escrever um critica “pseudointelectual”, ou para ficar comparando o livro com os filmes e nem apontando todas as falhas que eles tiveram. O resultado final foi gratificante e isso é o que importa, ao menos para essa que vos escreve.

Confesso que em determinados momentos lágrimas vieram aos meus olhos, assim como vieram em O Retorno do Rei. E a culpa é unicamente exclusiva da trilha sonora e da bendita The Breaking of the Fellowship do Howard Shore, que sempre me faz chorar.

Ficha Técnica:

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos.
Título Original: The Hobbit: The Battle of the Five Armies.
Duração: 2h24min.
Gênero: Fantasia | Aventura.
Direção: Peter Jackson.
Roteiro: Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson, Guillermo del Toro.
Compositor: Howard Shore.
Elenco: Benedict Cumberbatch (como Smaug) , Cate Blanchett (como Galadriel), Evangeline Lilly (como Tauriel), Manu Bennett (como Azog), Richard Armitage (como Thorin), Martin Freeman (como Bilbo), Lee Pace (como Thranduil), Orlando Bloom (como Legolas), Hugo Weaving (como Elrond), Luke Evans (como Bard), Ian McKellen (como Gandalf), Christopher Lee (como Saruman ), entre outros.






Sinopse: Após ser expulso da montanha de Erebor, o dragão Smaug ataca com fúria a cidade dos homens que fica próxima ao local. Após muita destruição, Bard (Luke Evans) consegue derrotá-lo. Não demora muito para que a queda de Smaug se espalhe, atraindo os mais variados interessados nas riquezas que existem dentro de Erebor. Entretanto, Thorin (Richard Armitage) está disposto a tudo para impedir a entrada de elfos, anões e orcs, ainda mais por ser tomado por uma obsessão crescente pela riqueza à sua volta. Paralelamente a estes eventos, Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) e Gandalf (Ian McKellen) tentam impedir a guerra.

Trailer:


Com uma fotografia incrível, trilha sonora perfeita e personagens inesquecíveis, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos deixa aquele gostinho de quero mais e uma boa sensação de nostalgia  nos fãs da Terra Média e sua saga épica.

Beijos e até o próximo post!

Veja Também:

O Hobbit: A Jornada Inesperada.

ps: Martin Freeman é o meu Hobbit favorito ().

setembro 18, 2014

Filme – Se eu ficar

Bom dia leitores! Tudo bem com vocês?

Semana passada eu fui conferir a adaptação do best-seller da autora Gayle Forman, Se eu Ficar, para os cinemas e desde então não paro de me perguntar: “Estou errada em ter gostado mais do filme do que do livro?”. A verdade leitores é que durante o filme, senti aquilo que não consegui ao ler o livro, - emoção.
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Como resenhei o livro a pouquíssimo tempo aqui no blog, acredito que não preciso entrar em detalhes sobre o que se trata a história. Hoje quero apenas compartilhar com vocês as impressões que tive enquanto assistia ao filme, e com isso inevitavelmente eu sei que vou acabar fazendo algumas “pequenas“ comparações entre um e outro. Até mesmo, por que acho que dessa forma vou conseguir expressar melhor a forma como me senti.
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Já deu para notar que sou uma apaixonada por música, não é?  Na verdade eu preciso confessar que um dos meus sonhos era ser violinista. Amo música clássica, e ela me faz viajar para um lugar só meu o que em muitos momentos é realmente libertador. E a relação que a Mia (Chloë Grace Moretz) tinha com a música no filme fez com que eu me visse na personagem em muitos momentos.
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Ao contrário do livro em que foco é mais o dilema de ir ou ficar da Mia, o filme obviamente dá um destaque maior ao relacionamento entre ela e o Adam (Jamie Blackley). Aqui todas as diferenças que ela menciona existir entre ambos no livro ficam mais evidentes e com isso o romance deles ganha aqueles ares de “fofura”, que em minha opinião faltou no livro.  Ao assistir ao filme toda aquela superficialidade que em incomodou tanto durante a leitura, foi substituída por sentimentos e emoções que em várias situações fizeram com que os meus olhos se enchessem de lágrimas.
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Admito que o meu problema ao ler o livro, foi visualizar a situação que estava sendo narrada. Tipo por mais que tentasse, eu não conseguia me sentir envolvida. No filme foi diferente, por que mesmo eu já sabendo a história, algo na expressão dos atores e na atmosfera criada para passar toda a carga dramática que o enredo original possui, meio que me conectou com tudo aquilo que eu estava vendo. 
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Entre os flashbacks e o momento atual em que a Mia se encontra no hospital, o filme nos revela como era a família dela e principalmente o peso que a personagem terá que suportar de tudo o que ela perdeu. Cada momento em que os pensamentos da Mia se voltam para o passado, a cada lembrança a dimensão da dor e sofrimento dela se tornavam maiores fazendo com que o meu coração fosse ficando mais apertado.
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Eu podia listar várias cenas que me emocionaram e que em meu ponto vista foram importantes no desfecho da história.  Mas, de todas as cenas as protagonizadas por Stacy Keach, avô de Mia, e pela Kim (Liana Liberato), sua melhor amiga foram as que mais me emocionaram. Ok! Teve uma cena com o Adam também que é linda gente! Só de lembrar os meus olhos já ficam cheios de lágrima.


Ficha Técnica.
Se eu ficar.
Título original: If I Stay
Distribuidor WARNER BROS.
Duração: 1h46min
Gênero: Drama
Direção: R.J. Cutler
Roteiro: Shauna Cross
Compositor: Heitor Pereira
Produtora Executiva: Gayle Forman
Elenco: Chloë Grace Moretz (como Mia Hall); Mireille Enos (como Kat Hall); Joshua Leonard (como Denny Hall); Jamie Blackley (como Adam);  Stacy Keach (como Grandpa); Liana Liberato (como Kim Schein); Jakob Davies (como Teddy Hall); Aisha Hinds (como Nurse Ramirez); entre outros.


Sinopse: Mia Hall (Chlöe Grace Moretz) é uma prodigiosa musicista que vive a dúvida de ter que decidir entre a dedicação integral à carreira na famosa escola Julliard e aquele que tem tudo para ser o grande amor de sua vida, Adam (Jamie Blackley). Após sofrer um grave acidente de carro, a jovem perde a família e fica à beira da morte. Em coma, ela reflete sobre o passado e sobre o futuro que pode ter, caso sobreviva.

Trailer.



A intenção do filme é clara desde o trailer. Fazer com que qualquer um que assista ao filme sai com lágrimas dos olhos ao seu final. Para isso eles usaram uma fórmula infalível, amor e drama adolescente com uma trilhar sonora perfeita de fundo. Se eles erraram em destacar mais o relacionamento da Mia e do Adam, do que a dor dela por ter perdido toda a família no acidente, eu não sei. Só sei que o filme cumpriu bem o seu papel e me fez chorar tudo o que não chorei no livro.

Me julguem se caso eu esteja sendo insensível, ou por ser uma romântica incorrigível. Mas não se esqueçam do que eu comentei logo no inicio do post. Sou apaixonada por música e a adaptação de Se Eu ficar, ao menos para mim é uma belíssima sonata.

Beijos e até o próximo post!

julho 21, 2014

Café Literário – Das Páginas para as Telas

Bom dia leitores!

Pode até parecer que nos últimos anos houve certo “bum” e do dia para a noite os estúdios de Hollywood descobriam que vale muito a pena investir em adaptações literárias para as telonas. 

Mas, apesar do sucesso alcançado em franquias como Harry Potter, Senhor dos Anéis, Twilight, Jogos Vorazes, entre outros não é de hoje que temos nossas histórias favoritas transformadas em filmes.  Isso se não levarmos em conta as histórias em quadrinhos (HQs) que também a cada dia ganham mais espaço nas adaptações.

Por esse motivo no café literário desse mês, fiz uma pequena seleção de filmes, mas antigos em que suas histórias saíram diretos das páginas para as telas. Confiram ai! ;D

imagem: Tumblr


A Duquesa (2008).



Adaptado do livro: Georgiana (Duquesa de Devonshire) de Amanda Foreman.
Curiosidade: O Duque de Devonshire é interpretado por Ralph Fiennes, nosso eterno Lorde Voldemort.

Memórias de Uma Gueixa (2005).



Adaptado do livro: Memórias de Uma Gueixa de Arthur Golden.
Curiosidade:  O filme ganhou três estatuetas no Oscar em 2006. Venceu nas categorias de melhor direção de arte, melhor fotografia e melhor figurino.

O Conde de Monte Cristo (2002).



Adaptado do livro: O Conde de Monte Cristo de Alexandre Dumas.
Curiosidades:  O livro foi concluído pelo autor em 1844.
- O Padre Abade Farias foi interpretado pelo saudoso Richard Harris. Harris interpretou o professor Alvo Dumbledore nos dois primeiros filmes da franquia Harry Potter e faleceu em 25 de outubro de 2002.

Entrevista com o Vampiro (1994).



Adaptado do livro: Entrevista com o Vampiro de Anne Rice.
Curiosidades: O livro é considerado um dos clássicos da literatura inglesa.
- Quando soube da contratação de Tom Cruise para o papel, a autora  declarou estar profundamente desapontada com a escolha, pois não acreditava que Cruise conseguiria dar a força dramática necessária ao personagem.
- O autor Johnny Depp recebeu uma oferta para interpretar o personagem Lestat.
- Christian Slater que interpretou ou repórter Daniel Molloy, que doou seu cachê por completo às instituições de caridade.
- A versão brasileira do livro foi traduzida pela escritora Clarice Lispector.

O Vento Levou (1939).



Adaptado do livro: O Vento Levou de Margaret Mitchell.
Curiosidades: A autora escreveu o romance entre 1926 e 1929 e sua intenção original era dar a protagonista o nome de Pansy O'Hara.
- Hattie McDaniel (Mammy) foi a primeira atriz negra a conquistar um Oscar, não pôde comparecer na première do filme em Atlanta porque era negra.
- O filme ganhou 10 estatuetas do Oscar.
- Os escritores F. Scott Fitzgerald e William Faukner também participaram como roteiristas.
- A atriz Vivien Leigh (Scarlett O'Hara ) e autor Clark Gable (Rhett Butler), brigavam constantemente, pois Vivien considerava pouco profissional que Clark deixasse o estúdio sempre às seis da tarde, todos os dias. Por sua vez Clark Gable considerava um abuso oferecer um papel essencialmente estadunidense a uma atriz britânica.

Espero que vocês tenham gostado de saber um pouquinho mais sobre essas famosas adaptações literárias. Eu vou confessar que me bateu uma saudade de assistir O Vento Levou *-*

Beijos e uma ótima semana!

junho 30, 2014

Filme – Como Treinar seu Dragão 2


Olá leitores, bom dia!

Sei que ando em falta com essa coluna aqui no blog (sorry), mas a verdade é que nunca sei ao certo o que escrever sobre os filmes e a séries que assisto. Eu até pensei em escrever um “review” sobre A Culpa é das Estrelas, porém imaginei que a maioria dos blogs faria isso, então por que não falar de outro filme emocionante?
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Como Treinar seu Dragão é uma das minhas animações favoritas e não importa quantas vezes eu já tenha assistido. Sempre que o filme está passando, paro tudo que estou fazendo e assisto de novo. Acho linda a mensagem que a história passa, sobre a convivência pacifica entre humanos e dragões, e principalmente que apesar de nossas limitações a única coisa que nos impede de seguir em frente somos nós mesmos.
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E o que posso falar de Como Treinar seu Dragão 2? O filme é perfeito do começo ao fim! Não só por conta dos belíssimos efeitos visuais tão característicos nos filmes da Dreamworks, mas por conseguir mesclar com maestria momentos divertidos e personagens carismáticos, com ação e emoção.  Eu já tinha me emocionado bastante com a relação do Soluço com o Banguela no primeiro filme, mas aqui tudo ganhou dimensões maiores.
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Tudo bem que essa que voz escreve é manteiga derretida por natureza, mas admito que eu chorei muito mais assistindo como Como Treinar seu Dragão 2, do que em A Culpa é das Estrelas. Acredito que muitos do que assistiram ou ainda assistiram ao filme, serão pegos de surpresa com uma das cenas mais bonitas e tristes que já vi em um desenho animado.
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Embora a estrutura original de história tenha sido mantida, a continuação se destaca do primeiro filme, de forma única e encantadora sendo ainda melhor. Claro que não posso deixar de mencionar a trilha sonora que é simplesmente contagiante. Perdi as contas de quantas vezes já ouvi Where No One Goes *-*

Um dos melhores filmes que assisti esse ano! Muito, muito amor ().

Ficha Técnica:

Como Treinar seu Dragão 2.
Título Original: How to Train Your Dragon 2
Diretor: Dean DeBlois
Duração: 1h45min
Gênero     Animação , Aventura , Fantasia



Sinopse: Cinco anos após convencer os habitantes de seu vilarejo que os dragões não devem ser combatidos, Soluço (voz de Jay Baruchel) convive com seu dragão Fúria da Noite, e estes animais integraram pacificamente a rotina dos moradores da ilha de Berk. Entre viagens pelos céus e corridas de dragões, Soluço descobre uma caverna secreta, onde centenas de novos dragões vivem. O local é protegido por Valka (voz de Cate Blanchett), mãe de Soluço, que foi afastada do filho quando ele ainda era um bebê. Juntos, eles precisarão proteger o mundo que conhecem do perigoso Drago Bludvist (Djimon Hounson), que deseja controlar todos os dragões existentes.


  Trailer.




Beijos e até o próximo post!

fevereiro 03, 2014

Filme – A Menina que Roubava Livros

Olá leitores,

Hoje estou aqui para compartilhar com vocês as minhas impressões sobre uma das adaptações mais esperadas por mim nos últimos tempos, o filme A Menina que Roubava Livros. Sem sombra de dúvidas esse foi um dos melhores livros que li em minha vida, embora eu reconheça que ele não é uma leitura fácil.

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Como livro, A Menina que Roubava Livros, possui um ritmo lento e denso. Eu ao menos levei umas boas 150 páginas para me envolver por completo com a história. Por isso eu não critico que abandonou a leitura pelo caminho, ou não curtiu o livro tanto assim, pois até eu mesma demorei um pouco para cair de amores pela narrativa do “senhor” Markus Zusak. Porém, depois que cai foi bem difícil voltar atrás, por que eu já estava completamente envolvida no mundo de Liesel.

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Quando soube que o livro ia ser finalmente adaptado para os cinemas senti uma mistura de felicidade e receio. Felicidade por que é sempre bom ver um livro tão querido por você virar filme e receio por os roteiristas não conseguirem captar toda a real atmosfera do livro, transformando a obra em mais um filme clichê de guerra. Por quem leu o livro sabe, que ele não é nada clichê, na verdade ele é um dos livros mais tristes que li na minha vida.
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Um dos meus maiores medos era que a narradora da história não estivesse presente.  E acho que esse era o maior medo de todo mundo que leu o livro antes, pois se a “dona” Morte não estivesse presente à história em si teria perdido não toda a sua essência, mas grande parte dela. No meu caso na época o que me levou a ler o livro, foi à enigmática frase da contra capa; “Quando a Morte conta uma história, você deve parar para ler”, por esse motivo fiquei muito feliz por esse personagem tão importante ter sido mantido no enredo do filme.
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Claro como em toda a adaptação, houve muitas cenas que em minha opinião era importantes que foram cortadas, mas em resumo o principal da história foi mantido.  Os atores se aproximaram bastante do que eu tinha imaginado quando li o livro, e a atriz Sophie Nélisse simplesmente brilhou como a Liesel. Ela conseguiu passar todas as emoções e conflitos da personagem de tal forma que, em vários momentos os meus olhos se encheram de lágrimas (Sai parecendo um urso panda do cinema).
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Também merecem destaque a interpretações de Geoffrey Rush (Hans), Emily Watson (Rosa), Ben Schnetzer (Max) e Nico Liersch (Rudy). A interpretação deles foi emocionante, é como se o autor tivesse escrito os personagens para eles mesmos. Geoffrey Rush foi um Hans tão adorável como o personagem é no livro, da mesma forma que Emily Watson foi perfeita como Rosa, que a principio era uma personagem que eu não gostava muito no livro e que ao final me cativou. Ben Schnetzer transmita a emoção e todo o sofrimento do seu personagem no olhar, foi uma das interpretações mais lindas que vi. E o que falar de Nico Liersch como Rudy? Gente eu estou apaixonada *-* Que menino fofo. De verdade eu não imagino o Rudy melhor.

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Acredito que o autor Markus Zusak esteja imensamente feliz com o resultado final do filme. Assim como o livro, o filme está entre um dos melhores e mais lindos que já assisti. Sai do cinema aos prantos, destruída e com o meu coração apertado. Sentimento esse que sei que vai levar alguns dias para passar ainda.

Singelo, impactante, emocionante (...) lindo! Prepare os lencinhos por que você vai precisar.

Ficha Técnica.

A Menina que Roubava Livros – 2014
Título Original: The Book Thief
Diretor: Brian Percival
Duração: 2h11min
Gênero: Drama

Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger (Sophie Nélisse) sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo (Geoffrey Rush), ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu (Ben Schnetzer) que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe (Emily Watson) e brinca com amigo Rudy (Nico Liersch).

Trailer.



“Com absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sinta-se impedida de acreditar em mim, sejam quais forem meus protestos. Por favor, confie em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.”

Beijos e até o próximo post;***

outubro 24, 2013

Filme– Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos



Olá leitores!

Como promessa é divida, hoje vou compartilhar como vocês a minha opinião sobre a adaptação do livro Cidade dos Ossos para os cinemas.

Antes de tudo tenho que deixar bem claro, que há algum tempo evito fazer as “famosas” comparações livro x filme, afinal eu sei que com raras exceções a adaptação acaba sendo a mais fiel possível. Então para que me estressar, não é mesmo?

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Com Cidade dos Ossos não foi diferente. Mesmo antes de o filme ser oficialmente lançado, eu já tinha lido muitos comentários negativos sobre a escolha do cast. O que até certo ponto eu acho normal. Afinal ao ler um livro sempre imaginamos o personagem do nosso jeito. Aposto que o Jace que eu tinha em mente, não é o mesmo Jace que vocês tinham, e por ia vai. Os atores escolhidos nunca são como imaginávamos o personagem ao ler o livro, isso é fato.

Por isso mesmo com todo o “negativismo” visível a respeito do filme, resolvi arriscar e fui assistir sem muitas expectativas, apesar de ter gostado muito do livro. E querem saber a verdade? Eu gostei bastante do que eu vi. Assim não é o filme mais fantástico que eu já assisti na minha vida, porém se você evitar ficar comparando ele com o livro a cada segundo, você acaba percebendo que não há motivos para temer ter gasto seu dinheiro à toa.

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Uma das coisas que mais gostei, foi que no filme os roteiristas não perderam tempo com os detalhes pequenos presentes no livro. Eles partiram direto para ação, dando ao filme uma dinâmica mais rápida e sem tanta “enrolação”. Claro, que algumas coisas foram mudadas e que talvez aquela parte que em sua opinião é essencial pode ter sido cortada, mas é só comparar com outras adaptações e ver que isso acontece em praticamente todas.

Os atores escolhidos também não deixaram tanto a desejar como muitos estavam comentando e temendo. Eu gostei bastante da atuação do Robert Sheehan, que conseguiu de certa forma deixar o Simon muito mais legal do que realmente ele é no livro. Kevin Zegers (Alec) e Jemima West (Isabelle) me surpreenderam bastante, pois eles são muito diferentes do Alec e a Isabelle que eu tinha em mente. Mas, como dizem eles realmente “encarnaram” os personagens e não me decepcionaram.
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Meus suspiros foram para o Godfrey Gao, que acabou sendo meu Magnus Bane perfeito () e para o Jonathan Rhys Meyers (Valentim). Eu gosto bastante do Jonathan Rhys Meyers, desde a atuação dele em “O Som do Coração”.

Como pode ser tão lindo? *-*  imagem: Divulgação.
Já as atuações do casal principal de protagonistas Lilly Collins (Clary) e Jamie Campbell Bower (Jace), também não deixaram tão a desejar, embora eu tenha que confessar que achei a Lilly Collins uma atriz um pouco “fraca”. Assim eu tenho certo “amor” pelo Jamie Campbell Bower desde que ele apareceu em Harry Potter, então podem me condenar por achar que ele como Jace ficou uma graça (só acho que ele está muito magro, mas...).

Os efeitos especiais são bastante convincentes e o filme possui uma atmosfera sombria e mágica ao mesmo tempo. A forma como lugares foram retratados do filme superaram a ideia que eu tinha deles quando li o livro. Eu os imaginava de uma maneira mais simples e intimidadora, enquanto no filme eles realmente são bem mais fantásticos.

Simplesmente amei a trilha sonora! Não a “POP” e sim a instrumental. Eu não conhecia o trabalho do compositor Atli Örvarson, mas posso garantir que me tornei fã. Estou apaixonada pela trilha que ele compôs para o filme. Maravilhosa, perfeita ()!

Em fim, pode não ter sido o filme mais surpreendente e emocionante que vi na minha vida, porém superou em muito as minhas baixas expectativas.  Valeu a pena!

Ficha Técnica.
Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos – 2013
Título Original: The Mortal Instruments: City of Bones
Diretor: Harald Zwart
Duração: 2h 10min
Gênero: Fantasia, Ação, Aventura

Sinopse: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão.


Trailer.



bjus e até o próximo post;***


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