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abril 25, 2014

Orgulho e Preconceito por Jane Austen


ISBN: 9788572326919
Editora: Martin Claret
Ano de Lançamento: 2010
Número de páginas: 298
Classificação: Bom
Onde Comprar: Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Submarino - Compare os Preços.


Sinopse: Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína — recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na classe em que nasceu.

Estou naquele dilema de não saber ao certo o que escrever sobre um livro. Mas, a verdade é que não posso ser hipócrita e falar algo que não senti ou vivi durante a leitura. O fato é que, apesar de o filme Orgulho e Preconceito ser um dos meus filmes favoritos, a leitura do livro que deu origem a ele foi um tanto decepcionante.

Não leitores, vocês não entenderam errado (...). Essa que vos escreve está dando a sua cara da tapa e assumindo, que se decepcionou com um dos clássicos mais aclamados da autora Jane Austen. Porém, antes que vocês me julguem uma insensível e sem coração preciso explicar meus motivos.  Até por que como acredito que “quase todo mundo” conhece a história, não vou precisar entrar nos detalhes sobre ela.

Talvez o meu maior erro, foi esperar encontrar nas páginas do livro um romance arrebatador e proibido devido à diferença de classe social dos protagonistas. Ou talvez, eu errei em presumir que o livro teria o mesmo ritmo do filme. Não que a leitura em si tenha sido de todo o mal, o problema é que infelizmente não consegui encontrar a bela história de amor que eu acreditava que o livro continha.

A narrativa de Orgulho e Preconceito pareceu-me mais um relato histórico da sociedade inglesa do início do século XIX. No decorrer do enredo é visível que a autora Jane Austen, tenta retratar com um toque de ironia a maneira frívola como as pessoas de seu tempo viviam.  Tudo no livro é formal demais, incluindo as relações entre os personagens. E não digo isso apenas em relação aos protagonistas Mr. Darcy e Elizabeth Bennet, e sim no convívio familiar de cada um dos personagens. Fiquei com a triste sensação que as pessoas da história só estavam juntas por conveniência e por que tinham necessidade de se “aturar”, e não por que gostavam uma da companhia da outra.

Outro ponto que dificultou meu envolvimento com a história, é que os diálogos são excessivamente longos e em muitos momentos eu tive que reler o mesmo parágrafo, pois me perdia em meio às conversas muito “poetizadas” e com descrições desnecessárias. Gosto de narrativas com muitos diálogos, desde que eles sejam inteligentes e com descrições de fatos e situações que agreguem algum valor a história. Algo que infelizmente não acontece aqui. Em várias passagens percebi que a autora dava um destaque muito grande a personagens enfadonhos, que no contexto geral do livro não tinham muita importância, e isso deixava a leitura ainda mais maçante.

Sabe quando você tem aquela sensação que leu mil páginas, mas que não saiu do primeiro capitulo? Pois, foi justamente assim que me senti em diversos momentos durante a leitura. A história tem seus bons momentos é claro, mas esses não foram suficientes para que eu conseguisse me envolver com ela e seus personagens.  Garanto a vocês que eu tentei sentir todo o amor que vejo muitos sentirem por esse livro, mas não foi dessa vez que a narrativa de Jane Austen me conquistou.

“Somos poucos os que temos valentia suficiente para nos apaixonarmos completamente se a outra parte não nos encoraja.”

Quero acreditar, que essa decepção tenha acontecido por que eu li Orgulho e Preconceito no momento errado de minha vida. Não seria e nem será a primeira vez que isso acontece. Então, talvez no futuro eu dê a ele uma segunda chance, e quem sabe acabe me encantando. Quem sabe não é (...).

dezembro 05, 2010

O Morro dos Ventos Uivantes por Emily Bronte



Olá meus amores! Quero me desculpar pela ausência das ultima semanas, mas ultimamente anda complicado para mim mesmo. Mas o importante é que aos poucos eu vou colocando as coisas em dia.
Hoje vou postar a resenha do Morro dos Ventos Uivantes da Emily Brontë, e amanha se tudo der certo o meu post especial sobre o Celtic Woman que eu estou devendo para vocês. Na verdade bastante coisa vai ficar para amanhã mesmo já que neste exato momento estou quase dormindo na frente do PC.
Vamos à resenha que é o que interessa.

O Morro dos Ventos Uivantes por Emily Bronte

Ficha Técnica:

Editora: Leya
Autor: EMILY BRONTE
Origem: Nacional
Ano: 2009
Edição: 1
Número de páginas: 200
Acabamento: Brochura
Formato: Médio
Na fazenda chamada Morro dos Ventos Uivantes nasce uma paixão devastadora entre Heathcliff e Catherine, amigos de infância e cruelmente separados pelo destino. Mas a união do casal é mais forte do que qualquer tormenta: um amor proibido que deixará rastros de ira e vingança. "Meu amor por Heathcliff é como uma rocha eterna. Eu sou Heathcliff", diz a apaixonada Cathy. O único romance escrito por Emily Brontë e uma das histórias de amor mais belas de todos os tempos.

“Se tudo o mais acabasse e ele permanecesse, eu continuaria a existir; e, se tudo o mais permanecesse e ele fosse aniquilado, eu não me sentiria mais parte do universo.”


Após ter lido esse livro pela terceira vez uma única frase resume tudo o que sinto a respeito dele: Simplesmente perfeito!
Não só pela narração impecável rica em detalhes, que realmente faz como que você seja transportado para o cenário da história. Ou pelos personagens marcantes que conseguem fazer você amá- los e odiá-los ao mesmo tempo. Isso tudo torna o livro especial sim, mas não o fariam ser tão grandioso e capaz de conquistar fãs até hoje ( por que detalhe o livro foi lançado em 1847).
Para mim ele é um dos melhores livros que já li na minha vida. Tanto que quando eu terminei fiquei com vontade de começar a ler de novo.
A narração se intercala com a do Sr. Lockwood e Nelly governanta da casa que viu o amor de Cathy e Heathcliff nascer, e as terríveis conseqüências que as escolhas erradas de ambos causaram.
Heathcliff não é um vilão sem coração com a maioria das pessoas que lêm o livro acabam pensando. Sim ele fez coisas terríveis movido pela vingança, ma no final quem mais sofreu por conta disso foi ele mesmo.
Cathy por mais mimada e egoísta que fosse, sabia que nunca seria permitido a ela viver o seu verdadeiro amor por Heathcliff. E que eles estam destinados a morrer com esse amor sem nunca poder viver ele.
O Morro dos Ventos Uivantes traz a tona os piores sentimentos humanos egoísmo, orgulho, ódio e vingança.
Egoísmo que levou Cathy a se casar com Edgar Linton, e mais tarde levou Heathcliff a se casar com Isabella Linton para se vingar de todos os que o humilharam no passado.
O mesmo desejo de vingança faz com que Heathcliff sacrifique a felicidade de outras pessoas para obter o que desejava mesmo sabendo que isso não traria sua amada Cathy de volta.
Com um desfecho surpreendente que mostra que o verdadeiro amor pode surgir de onde menos esperamos e de pessoas que nada tem haver uma com a outra, o Morro dos Ventos Uivantes nos faz passar por um redemoinho de emoções durante a leitura. No final não existe vilões e mocinhos, e você acaba se afeiçoando a todos os personagens por que eles são humanos com nós. Com seus dias bons e ruins, mas que no fundo só desejam a mesma coisa. Viver uma linda história de amor e principalmente, serem felizes.
Leiam, e quem já leu se tiver uma oportunidade releia tenho certeza que assim como eu se você der uma chance a essa obra prima, você vai acabar se apaixonando também.

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