| Arquivado em: RESENHAS
Lady Gwendoline Muir está satisfeita com a sua vida atual. Apesar de ter perdido o marido pouco tempo após o casamento, ela é feliz com a sua rotina tranquila e não pensa em se casar novamente. Após uma discussão com a sua amiga Vera, com quem Gwen tinha ido passar algumas semanas, ela decide sair para dar um passeio e arejar a cabeça, porém as coisas não acabam saindo como o planejado. Gwen acaba sofrendo um acidente e é resgatada pelo mal humorado, Lorde Trentham.
O título de nobreza não tem importância nenhuma na vida Hugo Emes, Lorde Trentham. Tudo o que ele deseja é uma vida tranquila e passar alguns dias por ano na companhia dos seus seis amigos e sobreviventes da guerra contra Napoleão. Mas ele não esperava que a reunião fosse contar com mais uma participante. Afinal, depois de resgatar Gwen fica óbvio para todos na casa, inclusive para ele, que a jovem dama precisará de alguns dias para se recuperar do acidente.
Gwen não se sente confortável e invadir a privacidade daquelas pessoas, por mais solícitas e amigáveis que elas possam ser. Porém nada podia a ter preparado para a atração intensa que sente por Lorde Trentham. Após sete anos de viuvez ela já tinha certeza de que seu coração estava fechado para um novo amor, mas algo na personalidade rústica de Hugo desperta nela sentimentos que a muito acreditou estarem adormecidos.
Hugo sabe que cedo ou tarde terá que se casar para dar continuidade ao nome da família, só sendo da classe operária, ele nunca quis se envolver com a aristocracia e muito menos se apaixonar por uma dama da alta sociedade. Mas será que depois de passar alguns dias na companhia de Lady Muir , ele conseguirá se manter firme em suas convicções?
Mesmo sem grandes reviravoltas, Uma Proposta e Nada Mais nos presenteia com um romance maduro e com personagens bem construídos. Mary Balogh desenvolveu uma narrativa com a dose certa de drama e sensualidade, sem que nada pareça destoante ou exagerado. O ritmo é fluido e envolvente, fazendo com que eu realmente me sentisse conectada as emoções dos protagonistas.
À primeira vista os dilemas por eles enfrentados podem parecer “pequenos”, só que conforme vamos conhecendo melhor a personalidade de Gwen e Hugo fica mais fácil compreender suas motivações e principalmente, quais são seus receios de se entregar ao que sentem um pelo outro.
Os personagens secundários apesar de não desempenharem um papel de grande importância na trama, se destacam em momentos chaves trazendo mais leveza e até um toque de comédia para a narrativa. Gostei muito da irmã do Hugo, a Constance e a família de Gwen também é muito encantadora. E por mais insuportável que a Vera seja, confesso que dei risada das tentativas de se fazer de vítima da personagem.
Como introdução para a série, Uma Proposta e Nada Mais é um bom livro. Não nego que senti falta de um plot twist mais elaborado e de cenas de ação. Tudo aqui assim como seus personagens é linear e comedido, o que não chega a ser ruim, mas deixa aquela sensação que ficou faltando alguma coisa.
Estou bastante curiosa para conhecer as histórias dos demais membros do Clube dos Sobreviventes, em especial da Imogen e do duque Stanbrook, que foram os personagens que me pareceram mais misteriosos e interessantes nesse primeiro livro. Considerando que simplesmente amei a outra série que li da autora, Os Bedwyns, pode-se dizer que as minhas expectativas estão um pouco altas.
Uma Proposta e Nada Mais é o primeiro livro da série, Clube dos Sobreviventes da autora Mary Balogh. Particularmente, dentre todas as autoras do gênero, a Mary é uma das minhas favoritas. Gosto no modo como ela consegue apresentar o velho e bom clichê, sem deixá-lo muito caricato. Seus personagens são maduros e com diversas nuances que vamos descobrindo no decorrer da leitura, o que torna a narrativa cativante.
Confesso que propositalmente, evite um pouco romances de época por um bom tempo. Mesmo sendo um dos meus gêneros favoritos, comecei a ter a sensação de que as histórias estavam “muito iguais” e acredito, que essa pausa que dei foi essencial para que a minha experiência com o livro fosse tão agradável.
Confesso que propositalmente, evite um pouco romances de época por um bom tempo. Mesmo sendo um dos meus gêneros favoritos, comecei a ter a sensação de que as histórias estavam “muito iguais” e acredito, que essa pausa que dei foi essencial para que a minha experiência com o livro fosse tão agradável.
• ISBN: 9788580418170
• Editora: Arqueiro
• Ano de Lançamento: 2018
• Número de páginas: 272
• Classificação: Muito bom
• Editora: Arqueiro
• Ano de Lançamento: 2018
• Número de páginas: 272
• Classificação: Muito bom
Sinopse: O Clube dos Sobreviventes – Livro 01.
Primeiro livro da série Clube dos Sobreviventes, Uma Proposta e Nada Mais é uma história intensa e cativante sobre segundas chances e sobre a perseverança do amor. Após ter tido sua cota de sofrimentos na vida, a jovem viúva Gwendoline, lady Muir, estava mais que satisfeita com sua rotina tranquila, e sempre resistiu a se casar novamente. Agora, porém, passou a se sentir solitária e inquieta, e considera a ideia de arranjar um marido calmo, refinado e que não espere muito dela. Ao conhecer Hugo Emes, o lorde Trentham, logo vê que ele não é nada disso. Grosseirão e carrancudo, Hugo é um cavalheiro apenas no nome: ganhou seu título em reconhecimento a feitos na guerra. Após a morte do pai, um rico negociante, ele se vê responsável pelo bem-estar da madrasta e da meia-irmã, e decide arranjar uma esposa para tornar essa nova fase menos penosa. Hugo a princípio não quer cortejar Gwen, pois a julga uma típica aristocrata mimada. Mas logo se torna incapaz de resistir a seu jeito inocente e sincero, sua risada contagiante, seu rosto adorável. Ela, por sua vez, começa a experimentar com ele sensações que jamais imaginava sentir novamente. E a cada beijo e cada carícia, Hugo a conquista mais – com seu desejo, seu amor e a promessa de fazê-la feliz para sempre.
Primeiro livro da série Clube dos Sobreviventes, Uma Proposta e Nada Mais é uma história intensa e cativante sobre segundas chances e sobre a perseverança do amor. Após ter tido sua cota de sofrimentos na vida, a jovem viúva Gwendoline, lady Muir, estava mais que satisfeita com sua rotina tranquila, e sempre resistiu a se casar novamente. Agora, porém, passou a se sentir solitária e inquieta, e considera a ideia de arranjar um marido calmo, refinado e que não espere muito dela. Ao conhecer Hugo Emes, o lorde Trentham, logo vê que ele não é nada disso. Grosseirão e carrancudo, Hugo é um cavalheiro apenas no nome: ganhou seu título em reconhecimento a feitos na guerra. Após a morte do pai, um rico negociante, ele se vê responsável pelo bem-estar da madrasta e da meia-irmã, e decide arranjar uma esposa para tornar essa nova fase menos penosa. Hugo a princípio não quer cortejar Gwen, pois a julga uma típica aristocrata mimada. Mas logo se torna incapaz de resistir a seu jeito inocente e sincero, sua risada contagiante, seu rosto adorável. Ela, por sua vez, começa a experimentar com ele sensações que jamais imaginava sentir novamente. E a cada beijo e cada carícia, Hugo a conquista mais – com seu desejo, seu amor e a promessa de fazê-la feliz para sempre.
Lady Gwendoline Muir está satisfeita com a sua vida atual. Apesar de ter perdido o marido pouco tempo após o casamento, ela é feliz com a sua rotina tranquila e não pensa em se casar novamente. Após uma discussão com a sua amiga Vera, com quem Gwen tinha ido passar algumas semanas, ela decide sair para dar um passeio e arejar a cabeça, porém as coisas não acabam saindo como o planejado. Gwen acaba sofrendo um acidente e é resgatada pelo mal humorado, Lorde Trentham.
O título de nobreza não tem importância nenhuma na vida Hugo Emes, Lorde Trentham. Tudo o que ele deseja é uma vida tranquila e passar alguns dias por ano na companhia dos seus seis amigos e sobreviventes da guerra contra Napoleão. Mas ele não esperava que a reunião fosse contar com mais uma participante. Afinal, depois de resgatar Gwen fica óbvio para todos na casa, inclusive para ele, que a jovem dama precisará de alguns dias para se recuperar do acidente.
Gwen não se sente confortável e invadir a privacidade daquelas pessoas, por mais solícitas e amigáveis que elas possam ser. Porém nada podia a ter preparado para a atração intensa que sente por Lorde Trentham. Após sete anos de viuvez ela já tinha certeza de que seu coração estava fechado para um novo amor, mas algo na personalidade rústica de Hugo desperta nela sentimentos que a muito acreditou estarem adormecidos.
Hugo sabe que cedo ou tarde terá que se casar para dar continuidade ao nome da família, só sendo da classe operária, ele nunca quis se envolver com a aristocracia e muito menos se apaixonar por uma dama da alta sociedade. Mas será que depois de passar alguns dias na companhia de Lady Muir , ele conseguirá se manter firme em suas convicções?
Mesmo sem grandes reviravoltas, Uma Proposta e Nada Mais nos presenteia com um romance maduro e com personagens bem construídos. Mary Balogh desenvolveu uma narrativa com a dose certa de drama e sensualidade, sem que nada pareça destoante ou exagerado. O ritmo é fluido e envolvente, fazendo com que eu realmente me sentisse conectada as emoções dos protagonistas.
À primeira vista os dilemas por eles enfrentados podem parecer “pequenos”, só que conforme vamos conhecendo melhor a personalidade de Gwen e Hugo fica mais fácil compreender suas motivações e principalmente, quais são seus receios de se entregar ao que sentem um pelo outro.
Os personagens secundários apesar de não desempenharem um papel de grande importância na trama, se destacam em momentos chaves trazendo mais leveza e até um toque de comédia para a narrativa. Gostei muito da irmã do Hugo, a Constance e a família de Gwen também é muito encantadora. E por mais insuportável que a Vera seja, confesso que dei risada das tentativas de se fazer de vítima da personagem.
Como introdução para a série, Uma Proposta e Nada Mais é um bom livro. Não nego que senti falta de um plot twist mais elaborado e de cenas de ação. Tudo aqui assim como seus personagens é linear e comedido, o que não chega a ser ruim, mas deixa aquela sensação que ficou faltando alguma coisa.
© Ariane Gisele Reis. |
“– Já reparou como ficar parado às vezes não é muito diferente de retroceder? – comentou ela. – Pois o mundo inteiro segue adiante e nos deixa. “
Estou bastante curiosa para conhecer as histórias dos demais membros do Clube dos Sobreviventes, em especial da Imogen e do duque Stanbrook, que foram os personagens que me pareceram mais misteriosos e interessantes nesse primeiro livro. Considerando que simplesmente amei a outra série que li da autora, Os Bedwyns, pode-se dizer que as minhas expectativas estão um pouco altas.